IDH brasileiro sobe, mas em ritmo menor
O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil continuou a subir durante a primeira metade do governo Dilma Rousseff, mas em ritmo mais lento do que quase todos os países dos Brics e da América do Sul, mostra relatório divulgado ontem pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) com dados sobre o ano passado.
O Brasil aparece no 85º lugar num ranking de 187 países, dentro de um grupo considerado de "elevado índice de desenvolvimento humano". Seu índice é de 0,73 –sendo 1 o máximo possível. É um número parecido com o da Jamaica, Armênia, Omã e São Vicente e Granadinas.
O primeiro lugar de 2012 continua sendo da Noruega (0,955), seguida da Austrália (0,938) e dos Estados Unidos (0,937). A última posição é ocupada pelo Níger, na África. O IDH é um dos índices mais aceitos para se medir o grau socioeconômico de um país.
O dado divulgado ontem representa um crescimento de aproximadamente 0,5% em relação ao IDH brasileiro desde 2010, último ano do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (0,726).
No entanto, no mesmo período, China (1,4%), Índia (1,2%), Rússia (0,7%) e África do Sul (1,2%), os países do grupo de nações em desenvolvimento chamado de Brics, evoluíram de maneira mais rápida. Essa melhora mais acelerada, no entanto, não impediu que apenas a Rússia tenha hoje um IDH maior do que o brasileiro –está na 55ª posição.
Quando comparada com a evolução do índice de países da América do Sul e com o México nesses dois anos, a brasileira só ganha de dois países: Venezuela e Paraguai.
No ranking absoluto, o país continua atrás de Peru (77º), Venezuela (71º), Uruguai (51º), Argentina (45º) e Chile (40º).
O IDH é composto por três elementos: renda, saúde (expectativa de vida) e educação –o terceiro é dividido entre os anos de estudo dos adultos e os anos de estudo esperados para as crianças.
"Avaliação é injusta”- O governo federal questionou os dados utilizados pelas Nações Unidas para o cálculo do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) brasileiro e afirmou que o resultado é "injusto" diante dos avanços ocorridos no país nos últimos anos.
"A questão é: os dados brasileiros estão incorretos. A avaliação é injusta com o Brasil", afirmou ontem a ministra Tereza Campello (Desenvolvimento Social) em coletiva de imprensa.
A principal reclamação refere-se ao fato de o Pnud ter desconsiderado 4,8 milhões de crianças, entre 5 e 6 anos, que já iniciaram sua atividade escolar, e que teriam ficado de fora do relatório porque falha técnica -as Nações Unidas não consideraram a ampliação do ensino fundamental de oito para nove anos.
O Brasil aparece no 85º lugar num ranking de 187 países, dentro de um grupo considerado de "elevado índice de desenvolvimento humano". Seu índice é de 0,73 –sendo 1 o máximo possível. É um número parecido com o da Jamaica, Armênia, Omã e São Vicente e Granadinas.
O primeiro lugar de 2012 continua sendo da Noruega (0,955), seguida da Austrália (0,938) e dos Estados Unidos (0,937). A última posição é ocupada pelo Níger, na África. O IDH é um dos índices mais aceitos para se medir o grau socioeconômico de um país.
O dado divulgado ontem representa um crescimento de aproximadamente 0,5% em relação ao IDH brasileiro desde 2010, último ano do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (0,726).
No entanto, no mesmo período, China (1,4%), Índia (1,2%), Rússia (0,7%) e África do Sul (1,2%), os países do grupo de nações em desenvolvimento chamado de Brics, evoluíram de maneira mais rápida. Essa melhora mais acelerada, no entanto, não impediu que apenas a Rússia tenha hoje um IDH maior do que o brasileiro –está na 55ª posição.
Quando comparada com a evolução do índice de países da América do Sul e com o México nesses dois anos, a brasileira só ganha de dois países: Venezuela e Paraguai.
No ranking absoluto, o país continua atrás de Peru (77º), Venezuela (71º), Uruguai (51º), Argentina (45º) e Chile (40º).
O IDH é composto por três elementos: renda, saúde (expectativa de vida) e educação –o terceiro é dividido entre os anos de estudo dos adultos e os anos de estudo esperados para as crianças.
"Avaliação é injusta”- O governo federal questionou os dados utilizados pelas Nações Unidas para o cálculo do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) brasileiro e afirmou que o resultado é "injusto" diante dos avanços ocorridos no país nos últimos anos.
"A questão é: os dados brasileiros estão incorretos. A avaliação é injusta com o Brasil", afirmou ontem a ministra Tereza Campello (Desenvolvimento Social) em coletiva de imprensa.
A principal reclamação refere-se ao fato de o Pnud ter desconsiderado 4,8 milhões de crianças, entre 5 e 6 anos, que já iniciaram sua atividade escolar, e que teriam ficado de fora do relatório porque falha técnica -as Nações Unidas não consideraram a ampliação do ensino fundamental de oito para nove anos.