Índice de comprovação de vacina ainda é baixo
É importante o pecuarista saber que não basta comprar a vacina e aplicar no rebanho. É preciso também comprovar a vacinação, apresentando a nota fiscal e a relação e animais imunizados.
Faltando uma semana para o fim do prazo, o índice de comprovação de vacina contra a febre aftosa é de cerca de 60% da previsão.
Embora o percentual de comprovação ainda seja baixo, o volume de venda de vacinas indica que até o fim do prazo (31 de maio) deva chegar aos índices esperados, muito próximo dos 100% de cobertura vacinal.
Quem não vacina pode ser autuado e, a partir daí, estar sujeito a multas, explica o supervisor regional da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), Carlos Costa Júnior. A comprovação deve ser entregue em um escritório local ou municipal.
Atualmente são dez escritórios locais da agricultura na região, instalados em Loanda, Nova Londrina, Paraíso do Norte, Paranacity, Paranavaí, Querência do Norte, São João do Caiuá, Santa Cruz de Monte Castelo, Rondon e Terra Rica.
Nesta etapa devem ser vacinados os aninais abaixo de 24 meses de vida. No Noroeste são cerca de 450.500 cabeças nesta faixa etária. Ao todo, o rebanho regional é de 970 mil cabeças, informa Costa Júnior.
O Brasil conquistou o status de área livre de aftosa com vacinação, conforme a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O Paraná trabalha há alguns anos para ser área livre sem vacinação, o que demanda investimento em profissionais e barreiras sanitárias, visando controle do rebanho em relação a estados vizinhos e país vizinho (Paraguai).
A pecuária é uma das principais cadeias produtivas do Noroeste paranaense. Embora já tenha ocupado áreas maiores e ultrapassado um milhão de cabeças em outros tempos, continua sendo uma atividade geradora de riqueza e postos de trabalho.