Índice de infestação por Aedes aegypti está acima do considerado tolerável
Ontem, durante as visitas residenciais feitas por agentes da Vigilância em Saúde, 13 focos de larvas do Aedes aegypti foram encontrados em Paranavaí. O número é alto e revela a dimensão do problema enfrentado na cidade: o percentual de infestação pelo mosquito que transmite a dengue, 2,5%, está acima do considerado tolerável, que é 1%.
Foi o que mostrou o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (Lira) concluído na quinta-feira e divulgado ontem.
O resultado deixa Paranavaí em situação de médio risco e significa que a cada 100 imóveis, 2,5 têm criadouros do mosquito transmissor da dengue. “A situação é preocupante”, disse o diretor da Vigilância em Saúde, Randal Fadel Filho.
Para realizar o Lira, o perímetro urbano foi dividido em quatro partes. O maior índice de infestação foi encontrado na região que abrange os Jardins Santos Dumont, Ipê, Vila Paris e Guanabara e o Distrito de Sumaré: 3,9%.
No extrato que inclui os Jardins São Jorge e Simone e a Vila Operária, o percentual de infestação foi 1,9%. Na área que envolve os Jardins Ouro Branco, Ouro Verde e Morumbi, o índice é 1,7%. Na região central, 1%.
A maior quantidade de criadouros do Aedes aegypti, 37,2%, foi encontrada em garrafas, recipientes plásticos, latas e entulhos de construção. Bebedouros de animais, baldes e tanques representaram 23,3% dos focos. Depósitos no nível do solo totalizaram 14%. A surpresa, disse Fadel Filho, foram as larvas encontradas em flores e árvores: 14%.
COMPARATIVO – Ao longo deste ano, quatro levantamentos foram feitos para identificar o índice de infestação por Aedes aegypti em Paranavaí. O primeiro apontou 4,7%. O segundo, 1,4%. Depois, o percentual registrado pela equipe da Vigilância em Saúde foi 1,3%.
O resultado do quarto Lira de 2015 contrasta com os números obtidos em anos anteriores, elevando a preocupação com um nova epidemia de dengue na cidade. No ano passado, por exemplo, o índice de infestação foi 0,8%. Em 2013, 0,7%.
CONFIRMAÇÕES – De janeiro até o dia da conclusão do Lira, a Secretaria Municipal de Saúde registrou 961 casos suspeitos da doença. Desse total, 340 foram confirmados, 611 foram negativados por exames laboratoriais e 10 ainda estão em fase de análises.
Entre os pacientes positivados, está um morador de um condomínio residencial fechado, onde outras cinco pessoas tiveram sintomas de dengue. Mesmo assim, a equipe da Vigilância em Saúde tem dificuldades para entrar nesse e em outros locais para fazer os trabalhos de combate à doença. Por isso, Fadel Filho pediu que a entrada dos agentes seja permitida, ou o trabalho para eliminar os focos do Aedes aegypti ficará comprometido.
Foi o que mostrou o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (Lira) concluído na quinta-feira e divulgado ontem.
O resultado deixa Paranavaí em situação de médio risco e significa que a cada 100 imóveis, 2,5 têm criadouros do mosquito transmissor da dengue. “A situação é preocupante”, disse o diretor da Vigilância em Saúde, Randal Fadel Filho.
Para realizar o Lira, o perímetro urbano foi dividido em quatro partes. O maior índice de infestação foi encontrado na região que abrange os Jardins Santos Dumont, Ipê, Vila Paris e Guanabara e o Distrito de Sumaré: 3,9%.
No extrato que inclui os Jardins São Jorge e Simone e a Vila Operária, o percentual de infestação foi 1,9%. Na área que envolve os Jardins Ouro Branco, Ouro Verde e Morumbi, o índice é 1,7%. Na região central, 1%.
A maior quantidade de criadouros do Aedes aegypti, 37,2%, foi encontrada em garrafas, recipientes plásticos, latas e entulhos de construção. Bebedouros de animais, baldes e tanques representaram 23,3% dos focos. Depósitos no nível do solo totalizaram 14%. A surpresa, disse Fadel Filho, foram as larvas encontradas em flores e árvores: 14%.
COMPARATIVO – Ao longo deste ano, quatro levantamentos foram feitos para identificar o índice de infestação por Aedes aegypti em Paranavaí. O primeiro apontou 4,7%. O segundo, 1,4%. Depois, o percentual registrado pela equipe da Vigilância em Saúde foi 1,3%.
O resultado do quarto Lira de 2015 contrasta com os números obtidos em anos anteriores, elevando a preocupação com um nova epidemia de dengue na cidade. No ano passado, por exemplo, o índice de infestação foi 0,8%. Em 2013, 0,7%.
CONFIRMAÇÕES – De janeiro até o dia da conclusão do Lira, a Secretaria Municipal de Saúde registrou 961 casos suspeitos da doença. Desse total, 340 foram confirmados, 611 foram negativados por exames laboratoriais e 10 ainda estão em fase de análises.
Entre os pacientes positivados, está um morador de um condomínio residencial fechado, onde outras cinco pessoas tiveram sintomas de dengue. Mesmo assim, a equipe da Vigilância em Saúde tem dificuldades para entrar nesse e em outros locais para fazer os trabalhos de combate à doença. Por isso, Fadel Filho pediu que a entrada dos agentes seja permitida, ou o trabalho para eliminar os focos do Aedes aegypti ficará comprometido.