Índice de infestação sobe para 3,2% e zika vírus preocupa em Maringá
MARINGÁ – No 4º Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (Lira), o Índice Geral de Infestação Predial do Município (IIP) ficou em 3,2%, acima do 1% recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), e configura Maringá como médio risco.
O estado de alerta do município envolve agora, além da dengue, o risco da febre chikungunya e o zika vírus, doenças transmitidas pelo mesmo mosquito. O Lira foi divulgado nesta segunda-feira (7) pela Secretaria de Saúde.
O 4º Lira foi realizado entre os dias 23 e 27 de novembro. No balanço divulgado pela Secretaria, até a última sexta-feira (4) a cidade registrava 4.408 casos notificados de dengue e 1.260 casos positivos. No Paraná até o momento são sete casos confirmados do zika vírus, nenhum em Maringá.
“Esse é um momento preocupante. Estamos frente a uma situação de risco e é uma questão de dias para que tenhamos casos em Maringá confirmados do zika vírus”, comentou a enfermeira do programa municipal de combate à dengue, Janete Fonzar.
“Em relação ao 3º Lira, que registrou 1.189 casos, não há uma grande mudança. No entanto, nossa preocupação é com as larvas do mosquito e precisamos levar à população esse alerta”, destacou a secretária de Saúde, Carmen Inocente.
Os três principais criadouros do Aedes aegypti são ainda o lixo intradomiciliar e outros resíduos sólidos (49,2%), barris e tinas (23,7%), vasos de planta (18,4%). Os demais locais onde foram encontrados focos são em pneus (4,2%), depósitos naturais (2,1%) e depósitos fixos e caixas d’água (1,2%).
“Ainda é preciso se atentar aos criadouros em potencial nos quintais de casa. O risco está em toda a cidade, somos vulneráveis principalmente em relação ao clima, úmido”, completou Carmen, que falou das atividades realizadas no combate ao mosquito como blitz, ações integradas, a implantação do selo da dengue, distribuição de citronellas em alguns bairros mais infestados, além de ações em escolas e nas Unidades Básicas de Saúde. “O Poder Público tem feito a sua parte, mas cada um tem que cuidar de seus espaços”, pontuou.
CASOS – Os dez locais que tiveram mais casos confirmados são: Jardim Alvorada (98 casos), Vila Morangueira (97 casos), Zona 7 (90 casos), Distrito de Floriano (36 casos), Parque das Grevíleas (30 casos), Zona 5 (28 casos), Jardim Olímpico (27 casos), Parque Itaipu (27 casos) Jardim Universo (23 casos) e Zona 3 (20 casos). O coordenador da Defesa Civil, Claudio Parisotto, destacou as atuações que tem sido feitas.
“Infelizmente enfrentamos também o problema de sujeira nos canteiros centrais e nos fundos de vale. Fazemos a limpeza em um dia e no outro já está cheio de lixo novamente. Recentemente tiramos 16 caminhões de entulho de um espaço e já é necessário fazer nova retirada”, disse.
“Esse é um problema comportamental, ainda estamos diante dessa situação que envolve a educação ambiental. Estamos nos mobilizando, intensificando ações, mas é preciso garantir que todos assumam a responsabilidade por esse problema”, observou a enfermeira do programa municipal de combate à dengue, Janete Fonzar.
O estado de alerta do município envolve agora, além da dengue, o risco da febre chikungunya e o zika vírus, doenças transmitidas pelo mesmo mosquito. O Lira foi divulgado nesta segunda-feira (7) pela Secretaria de Saúde.
O 4º Lira foi realizado entre os dias 23 e 27 de novembro. No balanço divulgado pela Secretaria, até a última sexta-feira (4) a cidade registrava 4.408 casos notificados de dengue e 1.260 casos positivos. No Paraná até o momento são sete casos confirmados do zika vírus, nenhum em Maringá.
“Esse é um momento preocupante. Estamos frente a uma situação de risco e é uma questão de dias para que tenhamos casos em Maringá confirmados do zika vírus”, comentou a enfermeira do programa municipal de combate à dengue, Janete Fonzar.
“Em relação ao 3º Lira, que registrou 1.189 casos, não há uma grande mudança. No entanto, nossa preocupação é com as larvas do mosquito e precisamos levar à população esse alerta”, destacou a secretária de Saúde, Carmen Inocente.
Os três principais criadouros do Aedes aegypti são ainda o lixo intradomiciliar e outros resíduos sólidos (49,2%), barris e tinas (23,7%), vasos de planta (18,4%). Os demais locais onde foram encontrados focos são em pneus (4,2%), depósitos naturais (2,1%) e depósitos fixos e caixas d’água (1,2%).
“Ainda é preciso se atentar aos criadouros em potencial nos quintais de casa. O risco está em toda a cidade, somos vulneráveis principalmente em relação ao clima, úmido”, completou Carmen, que falou das atividades realizadas no combate ao mosquito como blitz, ações integradas, a implantação do selo da dengue, distribuição de citronellas em alguns bairros mais infestados, além de ações em escolas e nas Unidades Básicas de Saúde. “O Poder Público tem feito a sua parte, mas cada um tem que cuidar de seus espaços”, pontuou.
CASOS – Os dez locais que tiveram mais casos confirmados são: Jardim Alvorada (98 casos), Vila Morangueira (97 casos), Zona 7 (90 casos), Distrito de Floriano (36 casos), Parque das Grevíleas (30 casos), Zona 5 (28 casos), Jardim Olímpico (27 casos), Parque Itaipu (27 casos) Jardim Universo (23 casos) e Zona 3 (20 casos). O coordenador da Defesa Civil, Claudio Parisotto, destacou as atuações que tem sido feitas.
“Infelizmente enfrentamos também o problema de sujeira nos canteiros centrais e nos fundos de vale. Fazemos a limpeza em um dia e no outro já está cheio de lixo novamente. Recentemente tiramos 16 caminhões de entulho de um espaço e já é necessário fazer nova retirada”, disse.
“Esse é um problema comportamental, ainda estamos diante dessa situação que envolve a educação ambiental. Estamos nos mobilizando, intensificando ações, mas é preciso garantir que todos assumam a responsabilidade por esse problema”, observou a enfermeira do programa municipal de combate à dengue, Janete Fonzar.