Indústria do Paraná mantém liderança na geração de empregos

CURITIBA – O Paraná obteve o melhor desempenho do País na geração de empregos nas indústrias em setembro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o número de postos de trabalho cresceu 1,5%, contra redução de 1,9% verificada no Brasil.
Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em dez estados.
No ano, o Estado também lidera a geração de empregos na indústria, com crescimento de 2,7% de janeiro a setembro, enquanto na média nacional houve queda de 1,4%.
Os ramos que mais impulsionaram o resultado paranaense foram máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos e de comunicações (16,6%), fumo (14,6%), têxtil (13,2%), minerais não metálicos (6,6%), produtos de metal (6,1%), produtos químicos (6%), alimentos e bebidas (6%), refino de petróleo e álcool (3,9%) e meios de transporte (3,8%).
SALÁRIOS – O total de salários pagos pela indústria do Paraná cresceu 4,5% em setembro (já deduzida a inflação), em relação ao mesmo mês de 2011.
O índice coloca o Estado na colocação nesse critério, atrás apenas do Rio de Janeiro (6,9%). Na média nacional, a massa salarial aumentou 1,4%.
A performance favorável foi puxada pelos setores de máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos e de comunicações (31,2%), borracha e plástico (15,9%), produtos químicos (12,4%), refino de petróleo (11,9%), têxtil (10,0%), alimentos e bebidas (7,2%), minerais não metálicos (6,8%) e extração de minerais (5,8%).
Entre janeiro e setembro, a indústria estadual preservou a liderança em todos os aspectos apurados apurados pela pesquisa do IBGE. O pessoal empregado subiu 2,7%, contra declínio de 1,4% no País, e o rendimento dos salários cresceu 8,8%, enquanto na média brasileira o aumento foi de 3,2%.
Em horas trabalhadas, o Paraná apresentou aumento de 1,4%, e o Brasil, recuo de 2,1%. Os ramos líderes de desempenho foram máquinas e aparelhos elétricos, meios de transporte, refino de petróleo e álcool, alimentos e bebidas, têxtil, produtos químicos, metalurgia e minerais não metálicos.