Indústria paranaense recupera perdas no primeiro bimestre de 2014
CURITIBA – A indústria do Paraná registrou um crescimento de 2,02% em suas vendas nos dois primeiros meses de 2014, em comparação com o mesmo período do ano passado.
A informação faz parte do relatório de indicadores conjunturais do Departamento Econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), divulgado ontem.
Apesar do crescimento, a Fiep afirma que o desempenho segue a tendência histórica de baixa atividade industrial do início de cada ano, uma vez que o aumento nas vendas no bimestre representa apenas uma recuperação das quedas registradas nos primeiros meses dos dois últimos anos.
O coordenador do Departamento Econômico da Fiep, Maurílio Schmitt, explica que no primeiro bimestre de 2013, as vendas industriais paranaenses haviam tido queda de – 3,19% em relação a igual período de 2012.
O mesmo comportamento já havia sido registrado no início de 2012, quando a redução nas vendas foi de – 4,06% em relação a 2011. “A análise desses resultados nos leva à conclusão de que o aumento de 2,02% observado no primeiro bimestre de 2014 é apenas uma recuperação da redução havida nos dois anos anteriores”, afirma Schmitt.
Quando analisado apenas o resultado de fevereiro, observa-se um aumento de 4,81% nas vendas industriais em relação ao mês anterior. Novamente, o crescimento se deve à recuperação da forte queda de -15,5% que havia sido registrada em janeiro, tradicionalmente um mês de baixa atividade industrial.
Apesar do crescimento nas vendas registrado nos dois primeiros meses, o Departamento Econômico da Fiep ainda considera difícil visualizar de forma clara qual será o desempenho da atividade industrial paranaense nos próximos meses.
Isso porque outros indicadores medidos pela Fiep apresentaram resultados contraditórios neste começo de ano. Enquanto no bimestre foram registrados crescimentos na compra de insumos (+9,52%), no nível de emprego (+0,76%) e nas horas trabalhadas (+1,42%), houve queda de um ponto percentual da utilização de capacidade instalada da indústria, que se situou em 78%.
Além disso, o Departamento Econômico da Fiep classifica como turbulento o ambiente de negócios no Brasil. Fatores como o aumento das dívidas externa e interna, a alta da taxa de juros, o rebaixamento das notas do Brasil e de importantes empresas nacionais por instituição classificadora de riscos e o déficit da balança comercial no primeiro trimestre – que foi recorde em 21 anos – são alguns dos sinais negativos.
“Tudo isso influencia a realização de novos investimentos e compromete e retarda ainda mais a conquista de uma trajetória sustentável para o desenvolvimento do país”, afirmou Schmitt.
A informação faz parte do relatório de indicadores conjunturais do Departamento Econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), divulgado ontem.
Apesar do crescimento, a Fiep afirma que o desempenho segue a tendência histórica de baixa atividade industrial do início de cada ano, uma vez que o aumento nas vendas no bimestre representa apenas uma recuperação das quedas registradas nos primeiros meses dos dois últimos anos.
O coordenador do Departamento Econômico da Fiep, Maurílio Schmitt, explica que no primeiro bimestre de 2013, as vendas industriais paranaenses haviam tido queda de – 3,19% em relação a igual período de 2012.
O mesmo comportamento já havia sido registrado no início de 2012, quando a redução nas vendas foi de – 4,06% em relação a 2011. “A análise desses resultados nos leva à conclusão de que o aumento de 2,02% observado no primeiro bimestre de 2014 é apenas uma recuperação da redução havida nos dois anos anteriores”, afirma Schmitt.
Quando analisado apenas o resultado de fevereiro, observa-se um aumento de 4,81% nas vendas industriais em relação ao mês anterior. Novamente, o crescimento se deve à recuperação da forte queda de -15,5% que havia sido registrada em janeiro, tradicionalmente um mês de baixa atividade industrial.
Apesar do crescimento nas vendas registrado nos dois primeiros meses, o Departamento Econômico da Fiep ainda considera difícil visualizar de forma clara qual será o desempenho da atividade industrial paranaense nos próximos meses.
Isso porque outros indicadores medidos pela Fiep apresentaram resultados contraditórios neste começo de ano. Enquanto no bimestre foram registrados crescimentos na compra de insumos (+9,52%), no nível de emprego (+0,76%) e nas horas trabalhadas (+1,42%), houve queda de um ponto percentual da utilização de capacidade instalada da indústria, que se situou em 78%.
Além disso, o Departamento Econômico da Fiep classifica como turbulento o ambiente de negócios no Brasil. Fatores como o aumento das dívidas externa e interna, a alta da taxa de juros, o rebaixamento das notas do Brasil e de importantes empresas nacionais por instituição classificadora de riscos e o déficit da balança comercial no primeiro trimestre – que foi recorde em 21 anos – são alguns dos sinais negativos.
“Tudo isso influencia a realização de novos investimentos e compromete e retarda ainda mais a conquista de uma trajetória sustentável para o desenvolvimento do país”, afirmou Schmitt.