Indústria paranaense surpreende em abril e fecha quadrimestre em alta
CURITIBA – Após um início de ano com queda em suas vendas, a indústria paranaense apresentou em abril o segundo mês consecutivo de forte crescimento.
Isso fez com que o segmento superasse as expectativas e fechasse o primeiro quadrimestre de 2013 com desempenho positivo, 0,14% superior ao registrado no mesmo período de 2012.
Os dados fazem parte da pesquisa conjuntural mensal divulgada ontem pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), que prevê manutenção do ritmo de expansão do setor industrial do Estado no primeiro semestre deste ano.
O coordenador do Departamento Econômico da Fiep, Maurílio Schmitt, afirma que a entidade já previa que as vendas industriais paranaenses nos primeiros seis meses deste ano seriam levemente superiores ao do igual período de 2012.
Mas, segundo o economista, o aumento expressivo de 10,21% nas vendas de abril em relação a março – mês que já havia registrado crescimento de 17,94% sobre fevereiro – foi surpreendente. “Este forte aumento era esperado para maio e junho, porém manifestou-se por antecipação”, explica.
Além dos fortes crescimentos registrados em março e abril, Schmitt aponta outros fatores que indicam que a previsão de alta nas vendas industriais paranaenses neste primeiro semestre de 2013 irá se concretizar. Entre eles, o aumento do nível de emprego no setor industrial – que cresceu +1,42% em abril e acumula alta de +1,97% no ano – e o aumento da utilização da capacidade instalada das indústrias, que atingiu 82%, o mais elevado patamar em 18 meses.
O coordenador do Departamento Econômico da Fiep acrescenta ainda que a expectativa de um forte crescimento na safra agrícola paranaense em 2013 também deve influenciar positivamente a indústria do Estado.
“Como a indústria paranaense tem forte correlação com o agronegócio, o seu desempenho para 2013 será melhor que o registrado em 2012, quando foi verificada uma queda de safra ao redor de 20%”, afirma Schmitt.
O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, acrescenta que também será preciso analisar os efeitos das medidas que vêm sendo implantadas pelo governo federal desde o ano passado, como o corte de tributos para alguns setores industriais, a transferência das contribuições sobre folha de salários para faturamento e a redução das tarifas de energia elétrica.
“Essas medidas são importantes para o atual momento da indústria, mas são paliativas e ainda não são capazes de garantir um crescimento seguro e sustentado para o setor produtivo brasileiro em médio e longo prazos”, disse Campagnolo. Segundo ele, o desempenho do PIB industrial brasileiro do primeiro trimestre deste ano, que ficou -1,2 % abaixo do mesmo período de 2012, é um sinal de que as medidas ainda não apresentaram os resultados esperados.
Isso fez com que o segmento superasse as expectativas e fechasse o primeiro quadrimestre de 2013 com desempenho positivo, 0,14% superior ao registrado no mesmo período de 2012.
Os dados fazem parte da pesquisa conjuntural mensal divulgada ontem pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), que prevê manutenção do ritmo de expansão do setor industrial do Estado no primeiro semestre deste ano.
O coordenador do Departamento Econômico da Fiep, Maurílio Schmitt, afirma que a entidade já previa que as vendas industriais paranaenses nos primeiros seis meses deste ano seriam levemente superiores ao do igual período de 2012.
Mas, segundo o economista, o aumento expressivo de 10,21% nas vendas de abril em relação a março – mês que já havia registrado crescimento de 17,94% sobre fevereiro – foi surpreendente. “Este forte aumento era esperado para maio e junho, porém manifestou-se por antecipação”, explica.
Além dos fortes crescimentos registrados em março e abril, Schmitt aponta outros fatores que indicam que a previsão de alta nas vendas industriais paranaenses neste primeiro semestre de 2013 irá se concretizar. Entre eles, o aumento do nível de emprego no setor industrial – que cresceu +1,42% em abril e acumula alta de +1,97% no ano – e o aumento da utilização da capacidade instalada das indústrias, que atingiu 82%, o mais elevado patamar em 18 meses.
O coordenador do Departamento Econômico da Fiep acrescenta ainda que a expectativa de um forte crescimento na safra agrícola paranaense em 2013 também deve influenciar positivamente a indústria do Estado.
“Como a indústria paranaense tem forte correlação com o agronegócio, o seu desempenho para 2013 será melhor que o registrado em 2012, quando foi verificada uma queda de safra ao redor de 20%”, afirma Schmitt.
O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, acrescenta que também será preciso analisar os efeitos das medidas que vêm sendo implantadas pelo governo federal desde o ano passado, como o corte de tributos para alguns setores industriais, a transferência das contribuições sobre folha de salários para faturamento e a redução das tarifas de energia elétrica.
“Essas medidas são importantes para o atual momento da indústria, mas são paliativas e ainda não são capazes de garantir um crescimento seguro e sustentado para o setor produtivo brasileiro em médio e longo prazos”, disse Campagnolo. Segundo ele, o desempenho do PIB industrial brasileiro do primeiro trimestre deste ano, que ficou -1,2 % abaixo do mesmo período de 2012, é um sinal de que as medidas ainda não apresentaram os resultados esperados.