Infestação por Aedes aegypti está acima do tolerável em oito municípios da região

O Ministério da Saúde (MS) considera 1% o índice máximo tolerável para infestação por Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. Na maior parte do Noroeste do Paraná, o percentual é menor, mas está acima do limite em oito municípios da região.
Índice de infestação refere-se à quantidade de residências com focos de larvas do mosquito. O levantamento é feito por amostragem em diferentes bairros e aponta em que locais é necessário desenvolver ações mais efetivas de combate à dengue.
O caso mais preocupante do Noroeste do Paraná é de Planaltina do Paraná, com 3,9%. Significa que a cada 100 imóveis visitados por agentes de controle de endemias, em média quase quatro continham criadouros do inseto.
Também estão com índices elevados: Alto Paraná (1,1%), Amaporã (3,8%), Itaúna do Sul (1,2%), Loanda (3%), Marilena (2%), Paranapoema (1,7%) e Querência do Norte (1,4%). Jardim Olinda e Mirador atingiram o limite estabelecido pelo MS, ou seja, 1%.
PARANAVAÍ – O levantamento feito por agentes de controle de endemia em Paranavaí, concluído no dia 6 de julho, mostra que houve redução no índice de infestação por Aedes aegypti. Se antes eram 2,4 pontos percentuais, agora o município tem 0,9%.
A maior quantidade de imóveis com focos do mosquito foi encontrada nas regiões da Vila Operária e do Jardim Simone. Outra localidade com número expressivo de criadouros do Aedes aegypti foi o Jardim São Jorge.
Os depósitos de água no nível do solo foram os principais responsáveis pela criação de larvas do mosquito, com 31%. Pequenos depósitos de água e bebedouros de animais representaram 26,3% dos criadouros. Lixo, garrafa e entulho também totalizaram 26,3%.
Números da semana passada revelam que 312 pacientes que buscaram atendimento médico neste ano apresentaram sintomas de dengue. Desse total, 15 estavam, de fato, com a doença, conforme resultados de exames laboratoriais.