Infestação por Aedes aegypti pode resultar em nova epidemia de dengue na região
Altos índices de infestação por Aedes aegypti, circulação viral e lentidão nas ações de prevenção à dengue. A soma desses fatores revela uma situação preocupante: há grandes chances de que os municípios do Extremo-Noroeste passem novamente por uma epidemia da doença.
O levantamento que mostra o percentual de focos de larvas do mosquito transmissor da dengue é alarmante. Em Loanda, o índice foi de 5,06%; em São Pedro do Caiuá, 5,45%; em Santa Isabel do Ivaí, 5,43%; em Santo Antônio do Caiuá, 4,81%; em Cruzeiro do Sul, 3,95%; e em Porto Rico, 3,75%.
Além de haver criadouros do Aedes aegypti, a circulação viral não foi interrompida. Basta levar em conta as confirmações de casos positivos em várias cidades da região todas as semanas desde o início do ano. “E isso está acontecendo mesmo no período de seca e de baixas temperaturas”, disse a chefe da Vigilância Sanitária da 14ª Regional de Saúde, Nilce Casado.
Até ontem, tinham sido feitas 5.501 notificações de dengue em todo o Extremo-Noroeste. Deste total, 3.672 casos foram confirmados, 1.524 tiveram resultados negativos e 305 ainda estão pendentes. E apesar da diferença no número de doentes em relação ao ano passado – só em Paranavaí foram, oficialmente, mais de 10 mil confirmações – a situação é preocupante. “Uma epidemia generalizada pode explodir a qualquer momento”, disse Nilce.
Mesmo assim, faltam ações efetivas de prevenção e combate à dengue. Na avaliação da chefe da Vigilância Sanitária da 14ª Regional de Saúde, algumas prefeituras estão adotando medidas que têm garantido resultados positivos. No entanto, em outras, “falta interesse”.
A culpa também recai sobre os moradores. Nilce citou o descarte incorreto de lixo como um dos fatores que contribuem para a manutenção dos casos de dengue nos municípios da região. Por isso, reforçou a orientação: “É preciso fazer a limpeza do quintal pelo menos uma vez por semana, monitorar calhas e não deixar água acumulada em vidros, latas e garrafas”.
O levantamento que mostra o percentual de focos de larvas do mosquito transmissor da dengue é alarmante. Em Loanda, o índice foi de 5,06%; em São Pedro do Caiuá, 5,45%; em Santa Isabel do Ivaí, 5,43%; em Santo Antônio do Caiuá, 4,81%; em Cruzeiro do Sul, 3,95%; e em Porto Rico, 3,75%.
Além de haver criadouros do Aedes aegypti, a circulação viral não foi interrompida. Basta levar em conta as confirmações de casos positivos em várias cidades da região todas as semanas desde o início do ano. “E isso está acontecendo mesmo no período de seca e de baixas temperaturas”, disse a chefe da Vigilância Sanitária da 14ª Regional de Saúde, Nilce Casado.
Até ontem, tinham sido feitas 5.501 notificações de dengue em todo o Extremo-Noroeste. Deste total, 3.672 casos foram confirmados, 1.524 tiveram resultados negativos e 305 ainda estão pendentes. E apesar da diferença no número de doentes em relação ao ano passado – só em Paranavaí foram, oficialmente, mais de 10 mil confirmações – a situação é preocupante. “Uma epidemia generalizada pode explodir a qualquer momento”, disse Nilce.
Mesmo assim, faltam ações efetivas de prevenção e combate à dengue. Na avaliação da chefe da Vigilância Sanitária da 14ª Regional de Saúde, algumas prefeituras estão adotando medidas que têm garantido resultados positivos. No entanto, em outras, “falta interesse”.
A culpa também recai sobre os moradores. Nilce citou o descarte incorreto de lixo como um dos fatores que contribuem para a manutenção dos casos de dengue nos municípios da região. Por isso, reforçou a orientação: “É preciso fazer a limpeza do quintal pelo menos uma vez por semana, monitorar calhas e não deixar água acumulada em vidros, latas e garrafas”.