Inflação dos pobres sobe 0,27%, praticamente igual à média

O IPC-C1, índice da FGV (Fundação Getúlio Vargas) conhecido como a inflação da baixa renda, aumentou 0,27% no mês de julho, influenciado sobretudo pelo aumento no preço dos alimentos, principalmente do tomate e da cenoura.

O aumento do índice, que foca apenas os consumidores com até 2,5 salários mínimos, foi bem próximo ao registrado pelo IPC-BR, índice da FGV que avalia a alta global dos preços ao consumidor, que teve alta de 0,25%.

No ano, o índice acumula alta de 6,38%. Em 12 meses, o aumento é menor, de 5,65%.

Segmentos

Dentre as oito classes pesquisadas, metade teve aumento na taxa de variação: Alimentação (0,74% para 0,90%), Habitação (-0,01% para 0,11%), Educação, Leitura e Recreação (-0,14% para 0,48%) e Comunicação (0,00% para 0,50%).

Os principais destaques destes indicadores foram os itens hortaliças e legumes (6,37% para 14,76%), eletrodomésticos e equipamentos (-1,02% para -0,02%), hotel (-3,38% para 2,71%) e tarifa de telefone residencial (0,00% para 0,94%).

As outras quatro categorias que compõem o índice apresentaram recuo: Transportes (1,13% para -0,01%), Vestuário (0,13% para -1,10%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,28% para 0,12%) e Despesas Diversas (0,25% para 0,06%).

Nestes grupos, as quedas mais acentuadas foram a tarifa de ônibus urbano (2,50% para 0,27%), roupas (-0,11% para -1,45%), medicamentos em geral (0,17% para -0,04%) e cigarros (0,40% para -0,08%).