Inquérito sobre morte de Fábio Tranin encaminhado para o Poder Judiciário

O delegado Vagner dos Santos Malaquias concluiu a investigação sobre a morte do arquiteto Fábio Tranin. Ele foi assassinado no dia 29 de agosto durante uma tentativa de assalto, em sua casa, próximo ao Teatro Municipal de Paranavaí. Três pessoas presas temporariamente foram indiciadas por latrocínio (roubo com resultado de morte).
Malaquias pediu que haja a conversão da prisão temporária para a prisão preventiva. O delegado concluiu que dois envolvidos foram até a casa da vítima, em uma moto, enquanto o terceiro aguardava nas proximidades com um carro, usado para dar fuga.
A Polícia Civil concluiu pelas imagens do circuito de segurança que a ação foi desastrosa. “Foi possível ver o momento em que um dos autores atingiu a vítima. O arquiteto tentou fechar a porta e acabou sendo alvejado com o tiro fatal”, comentou Malaquias.
VÁRIAS LINHAS – O delegado Luís Carlos Mânica, chefe da 8ª SDP, informou que durante a investigação os policiais checaram várias informações, inclusive trabalhando com possibilidade de algum funcionário estar envolvido ao crime.
“Chamou atenção o fato que no dia do crime, os autores entraram no imóvel usando equipamentos de jardinagem. Isso demonstra que eles sabiam que estava havendo uma reforma no local e mostra que houve planejamento prévio para a prática criminosa”, concluiu Mânica.
COINCIDÊNCIAS – No dia da morte do arquiteto, o filho de um funcionário de sua propriedade também foi assassinado, em Guairaçá. O caso chegou a ser investigado e nada foi descoberto que pudesse ligar com a morte de Tranin, em Paranavaí.
Posteriormente outra coincidência aconteceu. Uma mulher que trabalhava na casa do arquiteto cometeu suicídio. Até o momento os investigadores não encontraram nenhuma prova que ligue a morte da mulher ao latrocínio.