Inter nega “virada de mesa” e diz que aceita com “dignidade” o que acontecer em campo

Após as séries de polêmicas envolvendo jogar ou não a última rodada do Campeonato Brasileiro (e um consequente rebaixamento), a diretoria do Internacional divulgou nota oficial, ontem, para garantir que não tentará uma “virada de mesa” no torneio e que aceitará com “invariável dignidade” o que acontecer em campo, permanecendo ou não na primeira divisão.
“O Internacional reafirma seu compromisso com a legalidade e os fundamentos morais de toda competição, o que faz com o mesmo respeito que merecem os resultados de campo, sejam os desfavoráveis,  como os mais recentes, sejam as imensas conquistas da sua história”, escreveu a equipe.
“Qualquer que seja o caminho a que nos destinem os próximos resultados, o Internacional o percorrerá com a sua invariável dignidade”, completou.
Todo o problema com o Internacional começou ainda na quarta-feira, quando o vice de futebol colorado, Fernando Carvalho, comparou a tragédia da Chapecoense com a “tragédia particular” do Inter e disse que o clube seria prejudicado pelo adiamento da última rodada do Campeonato Brasileiro.
Depois, o próprio Carvalho tentou se desculpar. O presidente Vitória Píffero também se manifestou e falou em não jogar a última rodada – contando com o apoio público dos jogadores colorados. O problema é que ele mesmo sinalizou para um “campeonato incompleto”, o que poderia acabar salvando o Inter.
Ainda não há nenhuma definição oficial sobre o que vai acontecer. Por enquanto, a última rodada do Campeonato Brasileiro está marcada para o dia 11 de dezembro.
O Inter, que duelaria ainda com o Fluminense, é hoje o primeiro time dentro da zona de rebaixamento, com dois pontos de desvantagem para o Sport, seu principal rival contra a degola. Os colorados, portanto, não dependem apenas de si para se salvarem.
Paralelamente a tudo isso, o Inter ainda protocolou no STJD um recurso para tirar pontos do Vitória, por escalação irregular do zagueiro Victor Ramos. (Fonte: ESPN)