Investir em pesquisa e tecnologia resulta em eficiência na produtividade, dizem técnicos
A cadeia produtiva da mandioca passa por dificuldades no Brasil, principalmente porque há grande oferta de matéria-prima, o que, na prática, resulta em preços menores. Nesse cenário, é preciso buscar soluções que garantam mais competitividade à raiz e aos produtos derivados, para evitar que os prejuízos para produtores e indústrias sejam ainda maiores.
Para isso, é importante investir em pesquisa e aprimorar os recursos tecnológicos, unindo eficiência e sustentabilidade. Foi exatamente o que motivou a realização de um encontro, em Paranavaí, entre técnicos e pesquisadores de diferentes entidades e instituições de todo o Brasil.
A ideia é promover uma troca de experiências para integrar todas as entidades e instituições num sistema de produção que tenha mais produtividade, maior facilidade no combate às pragas e resultados cada vez mais positivos.
“Projetos de pesquisa são longos e dinâmicos, o que requer atualizações constantes. Fazer essa revisão ajuda a perceber as demandas e mudar os rumos quando é necessário”, disse Alberto Duarte Vilarinhos, chefe adjunto de Transferência de Tecnologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), sobre o evento.
Na avaliação de Vilarinhos, o trabalho em conjunto tem garantido, por exemplo, o aperfeiçoamento dos maquinários utilizados pelos produtores paranaenses. “A mecanização e o manejo integrado de pragas andam bem”. Além disso, ele citou a descoberta de novas variedades. “A estruturação da rede tem dado resultados concretos”, afirmou.
MERCADO – Para Mariano Marques, analista de Mercado da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as empresas paranaenses são exemplos de que é possível unir produtividade e sustentabilidade, a partir do investimento em tecnologia e pesquisa. Mesmo assim, ainda é necessário buscar mais.
Ele apontou alguns caminhos que poderiam ajudar o setor a enfrentar as dificuldades desde o ano passado. Uma alternativa seria ampliar o alcance da produção brasileira de fécula de mandioca no mercado externo. Outra possível solução seria encontrar novas formas de utilizar o produto. O melhoramento da produção também foi destacado por Marques.
A análise de Fábio Isaías Felipe, pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), foi que o mercado vive um momento desfavorável, por causa da oferta de raiz em excesso. “E nem chegou o pico da safra”, disse, referindo-se ao mês de julho.
Em anos anteriores, os altos preços praticados motivaram muitas pessoas a investir no plantio de mandioca. Esse é o principal motivo para o excesso de produto. Mas a tendência é haver uma redução significativa nos próximos meses. Então, os preços voltarão a subir. “São ciclos: momentos de alta, momentos de baixa…”
EVENTO – O encontro de técnicos e pesquisadores começou ontem e termina hoje. O evento está sendo realizado na fazenda de pesquisas do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), graças a uma parceria com a Câmara Nacional de Mandioca e o Centro Tecnológico da Mandioca.
Para isso, é importante investir em pesquisa e aprimorar os recursos tecnológicos, unindo eficiência e sustentabilidade. Foi exatamente o que motivou a realização de um encontro, em Paranavaí, entre técnicos e pesquisadores de diferentes entidades e instituições de todo o Brasil.
A ideia é promover uma troca de experiências para integrar todas as entidades e instituições num sistema de produção que tenha mais produtividade, maior facilidade no combate às pragas e resultados cada vez mais positivos.
“Projetos de pesquisa são longos e dinâmicos, o que requer atualizações constantes. Fazer essa revisão ajuda a perceber as demandas e mudar os rumos quando é necessário”, disse Alberto Duarte Vilarinhos, chefe adjunto de Transferência de Tecnologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), sobre o evento.
Na avaliação de Vilarinhos, o trabalho em conjunto tem garantido, por exemplo, o aperfeiçoamento dos maquinários utilizados pelos produtores paranaenses. “A mecanização e o manejo integrado de pragas andam bem”. Além disso, ele citou a descoberta de novas variedades. “A estruturação da rede tem dado resultados concretos”, afirmou.
MERCADO – Para Mariano Marques, analista de Mercado da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as empresas paranaenses são exemplos de que é possível unir produtividade e sustentabilidade, a partir do investimento em tecnologia e pesquisa. Mesmo assim, ainda é necessário buscar mais.
Ele apontou alguns caminhos que poderiam ajudar o setor a enfrentar as dificuldades desde o ano passado. Uma alternativa seria ampliar o alcance da produção brasileira de fécula de mandioca no mercado externo. Outra possível solução seria encontrar novas formas de utilizar o produto. O melhoramento da produção também foi destacado por Marques.
A análise de Fábio Isaías Felipe, pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), foi que o mercado vive um momento desfavorável, por causa da oferta de raiz em excesso. “E nem chegou o pico da safra”, disse, referindo-se ao mês de julho.
Em anos anteriores, os altos preços praticados motivaram muitas pessoas a investir no plantio de mandioca. Esse é o principal motivo para o excesso de produto. Mas a tendência é haver uma redução significativa nos próximos meses. Então, os preços voltarão a subir. “São ciclos: momentos de alta, momentos de baixa…”
EVENTO – O encontro de técnicos e pesquisadores começou ontem e termina hoje. O evento está sendo realizado na fazenda de pesquisas do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), graças a uma parceria com a Câmara Nacional de Mandioca e o Centro Tecnológico da Mandioca.