Jovem de 30 anos executado com quatro tiros
Um homem andando na rua é interceptado por um matador. O criminoso saca a arma, dispara quatro vezes, acertando três tiros na região da cabeça e um no peito, a clássica execução.
Esta foi a cena descrita por uma testemunha que presenciou o momento do assassinato de J.A.R., 30 anos, ocorrido ontem no Jardim São Jorge, saída de Paranavaí ao Distrito de Graciosa, a poucos metros da Praça Espanha. O crime aconteceu por volta das 15h30.
Conforme testemunhas, um veículo Gol com duas pessoas se aproximou da vítima que andava na calçada. Então, o passageiro desceu com a arma em punho e fez os disparos. Depois, voltou para o carro e a dupla fugiu, sem deixar pistas.
Segundo se apurou ainda no local do crime, não houve informações sobre a identificação do veículo ou em relação às características dos suspeitos. A vítima morreu na hora.
Uma das prioridades até por volta das 17 horas, era recolher o corpo. Isto porque a PM fazia o isolamento da área, enquanto aguardava uma equipe do IML (Instituto Médico Legal) de Maringá, que deveria encaminhar o corpo para a perícia. A informação é que não havia equipe disponível na unidade paranavaiense para fazer o trabalho.
O delegado Vagner dos Santos Malaquias foi ao local com a equipe da Polícia Civil assim que houve o homicídio. Ele informou ao Diário do Noroeste que no final do dia as equipes faziam verificações em imagens de segurança em busca de eventuais pistas. Detalhes como motivação e autoria ainda eram desconhecidos.
OUTRA MORTE – Esta é a segunda morte violenta na região do Jardim São Jorge em uma semana. Na manhã da última quinta-feira (dia 1º), o jovem Diego Rosa Ferreira, 23 anos, foi assassinado com um tiro no tórax.
O corpo estava em um carreador que liga o Jardim São Jorge aos três conjuntos habitacionais na saída de Paranavaí para Tamboara. As investigações apontam para possível guerra entre facções criminosas. A Polícia tem pistas, mas o caso não está fechado.
A vítima morava em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, e há cerca de um mês havia se mudado para Paranavaí. Já havia respondido por envolvimento com o tráfico na cidade onde residia.
O delegado Vagner dos Santos Malaquias antecipou que, numa primeira análise, os assassinatos não têm relação.