Julgamento da Liga de Paranavaí acontece hoje
Ficou para hoje, às 19h30, no auditório da Universidade Paranaense – Unipar – o julgamento pela Junta de Justiça Desportiva da Liga de Paranavaí sobre os episódios ocorridos em jogo recente do Campeonato Amador de Futebol. Os fatos são relativos à partida entre Esporte Clube Amaporã e Estrela Vermelha Futebol Clube, da Vila Operária de Paranavaí.
Inicialmente marcado para anteontem à noite, a transferência se deu pela não citação do acusado (reside em Amaporã) e sim da equipe. A Liga e a Junta solicitam que os interessados cheguem à Unipar no mínimo 10 minutos antes do início, pois seis testemunhas serão ouvidas no julgamento.
A denúncia é por ato de racismo, acontecido (em tese) no dia 28 de setembro em Amaporã, quando as equipes estiveram atuando no jogo de ida da semifinal da categoria amadora. Um rojão foi a causa da confusão. As torcidas se envolveram e um atleta do Estrela Vermelha relatou que teria sido ofendido por ato racista.
A Liga de Paranavaí divulgou esta semana uma recomendação para que torcedores de Amaporã não viessem assistir a partida no Estádio São José, na Vila Operária de Paranavaí, temendo pela segurança dos mesmos. Ontem, através de comunicado, a entidade retirou a recomendação, já que a diretoria do Estrela Vermelha garantiu a segurança no evento.
O comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar, major Ademar Carlos Paschoal, confirmou ontem ao Diário do Noroeste que enviará policiais para garantir a segurança durante o jogo.
O secretário da Administração de Amaporã, José Antônio Ribeiro Neto, disse que aguardará o julgamento de hoje para uma definição quanto ao jogo deste domingo na Vila Operária e as providências a serem tomadas. Além de torcedores, a preocupação do Amaporã é também com a delegação – cerca de 50 pessoas no total.
O diretor da Liga de Futebol de Paranavaí, Edvaldo José Sinhorini, disse que o jogo está confirmado para a Vila Operária. Entende que seria uma injustiça com o Estrela Vermelha negar a realização do jogo em seu campo, uma vez que a primeira partida aconteceu em Amaporã. Foi cogitada a transferência para o Estádio Waldemiro Wagner.
O técnico e diretor do Estrela Vermelha, Ademir Pereira de Azevedo (Cidão), não vê dificuldades para a realização da partida. “Nós na Vila Operária, sempre pregamos a paz no esporte e plantamos sementes que se tornaram boas, tanto que os frutos estão aí há 23 anos, sempre passando de geração em geração. Jamais irá acontecer algo anormal, nem dentro e nem fora de campo neste domingo ou em outras ocasiões”, declarou.
O Estrela Vermelha terá como defensor o advogado Rafael Sandri, mas não descarta a possibilidade de contratar um advogado para acompanhar o defensor já indicado.
Ainda como resposta, o treinador espera que tudo se resolva na bola e antecipa um ambiente de tranquilidade. “Não teremos a mesma atitude. Vamos dar uma aula de boas maneiras, independente da verdade de que temos uma torcida discriminada por morar na Vila Operária, um bairro humilde, mas que tem educação. Você, recebendo bem as pessoas, elas voltarão. Eu ainda quero ir a Amaporã e ver a outra mentalidade deles”, desabafou. E finaliza: “Quem quiser assistir ao jogo pode vir tranquilo, a exemplo de outras vezes em que estiveram aqui e foram sempre bem recebidos”.
Inicialmente marcado para anteontem à noite, a transferência se deu pela não citação do acusado (reside em Amaporã) e sim da equipe. A Liga e a Junta solicitam que os interessados cheguem à Unipar no mínimo 10 minutos antes do início, pois seis testemunhas serão ouvidas no julgamento.
A denúncia é por ato de racismo, acontecido (em tese) no dia 28 de setembro em Amaporã, quando as equipes estiveram atuando no jogo de ida da semifinal da categoria amadora. Um rojão foi a causa da confusão. As torcidas se envolveram e um atleta do Estrela Vermelha relatou que teria sido ofendido por ato racista.
A Liga de Paranavaí divulgou esta semana uma recomendação para que torcedores de Amaporã não viessem assistir a partida no Estádio São José, na Vila Operária de Paranavaí, temendo pela segurança dos mesmos. Ontem, através de comunicado, a entidade retirou a recomendação, já que a diretoria do Estrela Vermelha garantiu a segurança no evento.
O comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar, major Ademar Carlos Paschoal, confirmou ontem ao Diário do Noroeste que enviará policiais para garantir a segurança durante o jogo.
O secretário da Administração de Amaporã, José Antônio Ribeiro Neto, disse que aguardará o julgamento de hoje para uma definição quanto ao jogo deste domingo na Vila Operária e as providências a serem tomadas. Além de torcedores, a preocupação do Amaporã é também com a delegação – cerca de 50 pessoas no total.
O diretor da Liga de Futebol de Paranavaí, Edvaldo José Sinhorini, disse que o jogo está confirmado para a Vila Operária. Entende que seria uma injustiça com o Estrela Vermelha negar a realização do jogo em seu campo, uma vez que a primeira partida aconteceu em Amaporã. Foi cogitada a transferência para o Estádio Waldemiro Wagner.
O técnico e diretor do Estrela Vermelha, Ademir Pereira de Azevedo (Cidão), não vê dificuldades para a realização da partida. “Nós na Vila Operária, sempre pregamos a paz no esporte e plantamos sementes que se tornaram boas, tanto que os frutos estão aí há 23 anos, sempre passando de geração em geração. Jamais irá acontecer algo anormal, nem dentro e nem fora de campo neste domingo ou em outras ocasiões”, declarou.
O Estrela Vermelha terá como defensor o advogado Rafael Sandri, mas não descarta a possibilidade de contratar um advogado para acompanhar o defensor já indicado.
Ainda como resposta, o treinador espera que tudo se resolva na bola e antecipa um ambiente de tranquilidade. “Não teremos a mesma atitude. Vamos dar uma aula de boas maneiras, independente da verdade de que temos uma torcida discriminada por morar na Vila Operária, um bairro humilde, mas que tem educação. Você, recebendo bem as pessoas, elas voltarão. Eu ainda quero ir a Amaporã e ver a outra mentalidade deles”, desabafou. E finaliza: “Quem quiser assistir ao jogo pode vir tranquilo, a exemplo de outras vezes em que estiveram aqui e foram sempre bem recebidos”.