Julgamento dos suspeitos de envolvimento no caso Patrícia

Ao final da tarde de ontem, o julgamento do casal suspeito de envolvimento no desaparecimento de Patrícia Barbosa Pereira, em Paranavaí, ainda estava em andamento. Recai sobre a dupla a acusação de homicídio qualificado.
O caso teve início em janeiro de 2014, quando a moradora do Jardim Morumbi saiu de casa para levar a filha Heloísa até um posto de vacinação, no dia 5 de janeiro. A menina ainda não havia completado um mês de vida.
O desaparecimento delas foi comunicado às autoridades policiais, que deram início às investigações. Heloísa foi encontrada mais de dois anos depois, e voltou para a casa da família em junho de 2016. Patrícia nunca foi encontrada.
A menina estava sob a guarda de um casal, registrada com nome Jamile. Exames periciais indicaram que ela era a filha biológica de Patrícia, já, então, considerada morta. Por isso, a dupla prestou depoimentos, dando informações controversas.
As divergências dos fatos narrados pelos dois levaram o Ministério Público a apresentar acusação formal contra os dois: teriam de responder pelo homicídio de Patrícia e pela subtração da criança. Também recairia sobre a mulher o crime de falsidade ideológica, por registrar a menina com outro nome.
No júri popular, ontem, foram ouvidas testemunhas do caso, os acusados foram interrogados, houve apresentação dos fatos. Até a conclusão desta matéria, o julgamento não havia sido concluído.