Justa homenagem pela conquista do título de campeão, pelo ACP, em 2007
Atleta profissional entra em campo para honrar (pouco ou muito), seu salário. Mas ele tem uma busca pessoal para consolidar sua carreira – ser campeão.
Com seu desempenho em campo, tem o prazer de ser reconhecido pelo seu futebol, e para satisfazer a plateia e os críticos. E ser campeão para coroar de êxito o seu trabalho.
Mas não são apenas os jogadores que podem se considerar campeões, há também uma espinha de trabalho por trás de cada elenco, que são a comissão técnica e os diretores. À comissão técnica, cabe todo trabalho de planejamento para colocar os atletas em condições plenas – seja o trabalho físico em campo, seja na questão ampla da saúde.
Entra então o trabalho do preparador físico, preparador de goleiro, entra o trabalho do médico, dando ao treinador as condições ideais para mandar a campo o que ele tem de melhor.
Esses profissionais também se sentem campeões de fato.
E cabe aos diretores possibilitar à comissão técnica e ao elenco condições ideais de trabalho, uma tarefa nada fácil, se estamos falando aqui do Atlético de Paranavaí, uma equipe considerada pequena, mas respeitável.
Os diretores igualmente podem bater no peito: “Fomos campeões”.
Os torcedores, igualmente, podem bater no peito: “Somos campeões”.
E no sábado passado foi realizado um evento no Clube Harmonia, para festejar os 10 anos do título de campeão paranaense conquistado pelo Atlético de Paranavaí, em 2007. Foi uma noite de homenagens para os “heróis” da conquista, os jogadores – e muitos deles se fizeram presentes, outros enviaram vídeos de saudação.
Também foram homenageados diretores daquela e de outras temporadas, como Nivaldo Mazzin (presidente campeão), Edson Salomão Felippe (presidente em anos anteriores, como em 2003, quando o Vermelhinho foi vice-campeão estadual).
Foi homenageado o prefeito de Paranavaí, daquele ano, Maurício Yamakawa, assim como os colaboradores da equipe campeã – Paulo César Felipe, Alcides Quadrado, Héracles Arrais, Heli Antônio, Osvaldo Francês e o médico Dênis Boscolli. Também foi homenageado o torcedor João Pedro de Souza (Índio).
Outras pessoas foram citadas como importantes na conquista (e não estavam presentes), exemplo de Lourival Furquim, o diretor de Futebol daquele ano vitorioso.
Por fim, também foram homenageados profissionais de imprensa, porque eles também se sentem campeões: Valdinei Feitosa, do Diário do Noroeste; os radialistas Cláudio Luiz Decleva e Pedro Machado (Rádio Cultura). E foram citados os nomes dos radialistas Tito Costa e Ferreira Júnior, ausentes na festa.
Coube ao ex-jogador e agora empresário esportivo Adriano Spadotto comandar a festa. Com o microfone na mão, Spadotto mostrava empolgação ao ver tanta gente reunida, principalmente os jogadores daquele ano vitorioso, equipe da qual fez parte.
E quem foi ao evento, homenageado ou não, também sente orgulho daquela conquista, da maneira como foi. Aliás, todos os torcedores ainda sentem-se orgulhosos daquela façanha – o time do interior sendo campeão sem perder nenhum jogo para os grandes da capital – foram nove jogos contra o trio de ferro (Coritiba, Atlético-PR e Paraná Clube) – cinco vitórias do Vermelhinho e quatro empates.
É, aquele time de homens, de gigantes da bola, de craques, estava fadado a conquistar o título. E conquistou.