Ladrões obrigaram vítimas a deixarem agência com dinheiro

Dois reféns foram obrigados a sair, da agência do Sicredi localizada no Distrito de Sumaré, com dinheiro no momento em que foram liberados durante o assalto ocorrido na manhã de anteontem. Com uma mulher foram encontrados R$ 21.950,00. Com outro refém os policiais encontraram R$ 4.100,00.
Os ladrões confessaram que agiram como “Robin Hood” e “deram” o dinheiro porque queriam ajudar as vítimas. Um deles chegou a dizer que o dinheiro era do “governo” e que não faria falta a ninguém. As vítimas, uma vez libertadas, devolveram os valores.
PENALIDADE – Na tentativa frustrada de assalto na agência do Sicredi no Distrito de Sumaré foram presos Marcelo de Oliveira Chotti (Turcão), Rafael Bruno Rodrigues (Sergipano) e Fábio Lima Faganello. Os três foram indiciados por roubo tentado e poderão ser condenados de 4 a 10 anos de prisão.
Além disso, Fábio Lima Faganello será indiciado pelo roubo do carro usado pelo trio no dia do assalto. O proprietário do carro o reconheceu como autor do crime, realizado na noite da última segunda-feira em Maringá. O acusado estaria armado e teria dito “entrega a chave senão dou um tiro na sua cara”.
Faganello já tinha sido reconhecido em um assalto ocorrido em uma madeireira no início desse ano em Paranavaí. Na ocasião ele fazia parte de um grupo que rendeu os funcionários e o proprietário.
Marcelo de Oliveira Chotti (Turcão) e Rafael Bruno Rodrigues (Sergipano) também já foram identificados nos roubos ocorridos em uma chácara localizada no Jardim Santos Dumont. Do local roubaram dois carros, armas e telefones celulares.
A dupla também já foi identificada pelo roubo ocorrido em uma propriedade rural localizada num trecho entre Paranavaí e Nova Aliança do Ivaí.
TRANSFERIDOS – Marcelo de Oliveira Chotti (Turcão) é fugitivo da Penitenciária de Maringá. Já Rafael Bruno Rodrigues (Sergipano) fugiu da penitenciária de Foz do Iguaçu. Os dois deverão ser transferidos para essas unidades.
Enquanto isso, os processos dos crimes praticados serão julgados. Na prática isso significa que eles deverão permanecer muito tempo presos atrás das grades.