Lançamento do livro “O povo Sutil” em Itaúna do Sul
Neste dia 17 acontece em Itaúna do Sul o lançamento do livro “O Povo Sutil”, de Nelson Brito Rodrigues. Será às 21h, na Praça da Igreja Matriz Nossa Senhora da Glória, em Itaúna do Sul.
O livro fala de um povo que caiu no ostracismo da história paranaense.
Segundo o autor, é um Livro que procura resgatar a história do povo Subtil, ou Sutil. Sendo remanescentes do grupo de escravos malês, oriundos da África, de origem muçulmana, que dominavam a língua árabe, eram alfabetizados e cultuavam o alcorão. Chegando na Bahia, conseguiram sua alforria, fruto de seu trabalho e fizeram a revolução, a qual eclodiu em 1834, em Salvador (BA). Foram dominados, presos, enforcados, outros expulsos e devolvidos à África.
Dezenas de centenas deles fugiram através das matas litorâneas, onde aliciavam outros escravos, nas fazendas de cana de açúcar. Nesta fuga, atingiram as províncias do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, e, por volta de 1850, entraram na Província Paranaense.
Viveram nas florestas do Paraná, inicialmente no Sul, posteriormente subiram rumo ao Norte, outros entraram no Paraná, via Rio Paranapanema, onde habitaram as florestas por mais de 100 anos.
E, por volta de 1920, 30, 40, 50, na saga da colonização do Norte Paranaense, este povo foi sendo enxotado e expulso, até seu desaparecimento e extinção por volta de 1950 e 1960, quando caiu no ostracismo histórico do Paraná, e, com ele, sepultou toda sua cultura, usos e suas tradições, indubitavelmente, ricas e que são parte da cultura paranaense.
“Esta é uma síntese de nossa obra, a qual procuramos resgatar e levar ao conhecimento da sociedade contemporânea do nosso estado, para a qual aguardamos as críticas negativas ou positivas, mas que se torne de conhecimento da família paranaense”.
O livro fala de um povo que caiu no ostracismo da história paranaense.
Segundo o autor, é um Livro que procura resgatar a história do povo Subtil, ou Sutil. Sendo remanescentes do grupo de escravos malês, oriundos da África, de origem muçulmana, que dominavam a língua árabe, eram alfabetizados e cultuavam o alcorão. Chegando na Bahia, conseguiram sua alforria, fruto de seu trabalho e fizeram a revolução, a qual eclodiu em 1834, em Salvador (BA). Foram dominados, presos, enforcados, outros expulsos e devolvidos à África.
Dezenas de centenas deles fugiram através das matas litorâneas, onde aliciavam outros escravos, nas fazendas de cana de açúcar. Nesta fuga, atingiram as províncias do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, e, por volta de 1850, entraram na Província Paranaense.
Viveram nas florestas do Paraná, inicialmente no Sul, posteriormente subiram rumo ao Norte, outros entraram no Paraná, via Rio Paranapanema, onde habitaram as florestas por mais de 100 anos.
E, por volta de 1920, 30, 40, 50, na saga da colonização do Norte Paranaense, este povo foi sendo enxotado e expulso, até seu desaparecimento e extinção por volta de 1950 e 1960, quando caiu no ostracismo histórico do Paraná, e, com ele, sepultou toda sua cultura, usos e suas tradições, indubitavelmente, ricas e que são parte da cultura paranaense.
“Esta é uma síntese de nossa obra, a qual procuramos resgatar e levar ao conhecimento da sociedade contemporânea do nosso estado, para a qual aguardamos as críticas negativas ou positivas, mas que se torne de conhecimento da família paranaense”.