Leônidas não é candidato e lamenta busca pelo cargo a qualquer custo

O médico Leônidas Fávero disse neste sábado que não é candidato à presidência da Câmara de Vereadores de Paranavaí. Mais votado no último pleito com 3.077 votos, lamentou o que considera a busca pelo cargo a qualquer custo e a forma como José Galvão se retirou do grupo que tinha se formado com a missão (posterior) de indicar os futuros integrantes da mesa diretora.
Ocorre que na última quarta-feira os novos vereadores se reuniram com Galvão, optando por outro perfil na presidência, que não se encaixaria nos objetivos do vereador por quatro legislaturas. O motivo alegado: a população esperava outro nome. Diante da recusa por parte dos então aliados, Galvão se retirou e buscou a viabilização com os demais eleitos, quando formou a chapa (ver nesta página).
Esta atitude não foi bem aceita no grupo. Leônidas entende que deveria prevalecer a vontade da maioria, tanto que nunca pleiteou a presidência, mas chegou a dizer sim em nome do entendimento, o que teria se revelado inviável pela insistência de Galvão em concorrer.
Superada essa etapa, o médico deixou claro para o grupo, ainda na quarta, que não tem a pretensão de presidir e nem intenção de integrar a mesa diretora. Avalia que não precisa de cargos para fazer o trabalho para o qual foi eleito.
Mas, adverte que a população espera respostas para os seus muitos anseios. O perfil do novo presidente vai refletir nesta expectativa popular, entende.
Ele vê a situação da presidência definida pelo jogo da política. Prefere não fechar questão contra qualquer nome, embora se revele decepcionado com o processo.
O médico ainda espera que o diálogo possa ser buscado, visando o melhor para os trabalhos legislativos e para enfrentar os grandes desafios que virão. “É preciso responder às expectativas da sociedade”, insiste.
Reforça que não há exclusão de qualquer nome dentro do grupo ao qual faz parte. Explica que “novas” devem ser as ideias e não necessariamente as pessoas.
Ainda assim, analisa que as atitudes podem ter “construído muros”. No plano legislativo, reitera que não terá qualquer problema para fazer os estudos e debates que a sociedade precisa.