Lideranças de Paranavaí se mobilizam para que a cidade tenha um colégio militar
Transformar um dos colégios estaduais de Paranavaí num colégio militar é a proposta de algumas lideranças da cidade que começam a buscar informações para tornar realidade este projeto.
Em Londrina, o Colégio São José vai assumir o novo modelo a partir do ano que vem, depois que a maioria dos pais optou pelo “sim” em consulta.
“A ideia é resgatar a autoridade do professor, o sentimento de civismo que é importante na formação, restabelecer a disciplina e a ordem nas instituições de ensino”, diz o diretor do Sindicato Rural de Paranavaí, Demerval Silvestre, um dos coordenadores da chamada sociedade civil organizada da cidade.
Sobre o assunto, ele e o presidente do Sindicato, Ivo Pierin Júnior, já conversaram com o major Ademar Carlos Paschoal, comandante do 8º Batalhão Policial Militar, que assumiu o compromisso de se informar sobre o caminho a percorrer para viabilizar a proposta. “Assim que tivermos estas informações, vamos propor uma reunião com as lideranças da cidade para tratar do assunto”, diz Silvestre.
De acordo com o que foi conversado até agora, o Governo do Estado não está autorizando mais a criação de colégios militares a exemplo do que existe em Curitiba. Mas tem consentindo em fazer um sistema híbrido, ou seja, mantêm-se os mesmos professores, mas a administração adota o regime militar, atuando com mais rigor em questões como disciplina, por exemplo.
“Os professores são os mesmos. Eles recebem capacitação. São professores civis e alguns militares da reserva, que também passam por capacitação”, explica o representante da sociedade civil.
Como exemplo de mudanças, Silvestre lembra que o Colégio do Sesi em Paranavaí promoveu uma “revolução” na cidade. “O Colégio Militar vem na mesma linha, é mais exigente. Mas é também os que têm menor evasão escolar, menor índice de repetências e os melhores índices de avaliações como IDEB e ENEM”.
O assunto está sendo tratado ainda de forma muito embrionária, admite Silvestre, mas “entusiasma com quem conversamos sobre o assunto”, diz ele, que espera para ainda este mês receber as informações para tomar novas providências em relação ao assunto.
Em Maringá também um grupo se mobilizar pata ter seu colégio militar.