Liga das Américas promete investir mais que Globo
O projeto de uma Liga dos Campeões das Américas começa a ganhar força nos bastidores. Uma empresa de marketing esportivo tem visitado clubes por todo o continente para pedir apoio à nova competição. E tem conseguido. Boca Juniors, River Plate, Corinthians e Flamengo já declararam o interesse em participar.
A proposta é ousada e chama a atenção, principalmente, pelo dinheiro envolvido. Um torneio com 64 clubes, no mesmo formato que o principal campeonato da Europa, com patrocinadores já prospectados e apalavrados com a ideia. O investimento seria maior do que o que a Globo faz atualmente no Campeonato Brasileiro: mais de R$ 1,7 bilhão, dinheiro que seria dividido entre prêmios e direitos de transmissão para os participantes.
Para atrair o apoio de dirigentes, a Liga promete um mínimo de US$ 5 milhões por temporada, ou seja, quase o valor de um patrocínio máster para cada time, cerca de R$ 20 milhões, o que atende justamente uma reclamação constante das diretorias em relação à Copa Libertadores.
Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, chegou a dizer mais de uma vez que o clube acabava pagando para disputar o torneio, que tem prêmios ruins e altas taxas, como o repasse de 10% de bilheteria para a Conmebol, por jogo.
Segundo levantamento da empresa que faz a proposta, a MP & Silva, comandada pelo italiano Riccardo Silva, a Libertadores distribui aproximadamente US$ 70 milhões aos participantes, cerca de R$ 280 milhões. Ao campeão, paga atualmente cerca de US$ 5,9 milhões, ou R$ 24 milhões, considerando o câmbio de agora. Na nova competição, o ganhador do título levaria US$ 30 milhões, R$ 120 milhões.
Em contato com a reportagem, a MP & Silva explicou que abrirá um escritório no Brasil em no máximo dois meses e já conta com 22 sedes espalhadas pelo mundo.
Para a empresa, o presidente corintiano Roberto de Andrade enviou uma declaração, dizendo: "O Corinthians tem um grande interesse em participar da Liga dos Campeões das Américas se ela acontecer. Eu acredito que é uma grande iniciativa para os clubes e para os torcedores e que pode ser uma forma de criar uma sustentabilidade econômica, podendo ajudar no crescimento dos times e da modalidade".
Os cinco principais clubes argentinos também formalizaram o interesse no projeto, que conta até mesmo com o apoio da Federação Argentina.
Apesar de aparecer como uma concorrente à Libertadores, a empresa garante que não tem intenção de mexer nos campeonatos que acontecem atualmente e promete formalizar uma proposta para adequar a sua competição aos calendários locais.
A proposta é ousada e chama a atenção, principalmente, pelo dinheiro envolvido. Um torneio com 64 clubes, no mesmo formato que o principal campeonato da Europa, com patrocinadores já prospectados e apalavrados com a ideia. O investimento seria maior do que o que a Globo faz atualmente no Campeonato Brasileiro: mais de R$ 1,7 bilhão, dinheiro que seria dividido entre prêmios e direitos de transmissão para os participantes.
Para atrair o apoio de dirigentes, a Liga promete um mínimo de US$ 5 milhões por temporada, ou seja, quase o valor de um patrocínio máster para cada time, cerca de R$ 20 milhões, o que atende justamente uma reclamação constante das diretorias em relação à Copa Libertadores.
Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, chegou a dizer mais de uma vez que o clube acabava pagando para disputar o torneio, que tem prêmios ruins e altas taxas, como o repasse de 10% de bilheteria para a Conmebol, por jogo.
Segundo levantamento da empresa que faz a proposta, a MP & Silva, comandada pelo italiano Riccardo Silva, a Libertadores distribui aproximadamente US$ 70 milhões aos participantes, cerca de R$ 280 milhões. Ao campeão, paga atualmente cerca de US$ 5,9 milhões, ou R$ 24 milhões, considerando o câmbio de agora. Na nova competição, o ganhador do título levaria US$ 30 milhões, R$ 120 milhões.
Em contato com a reportagem, a MP & Silva explicou que abrirá um escritório no Brasil em no máximo dois meses e já conta com 22 sedes espalhadas pelo mundo.
Para a empresa, o presidente corintiano Roberto de Andrade enviou uma declaração, dizendo: "O Corinthians tem um grande interesse em participar da Liga dos Campeões das Américas se ela acontecer. Eu acredito que é uma grande iniciativa para os clubes e para os torcedores e que pode ser uma forma de criar uma sustentabilidade econômica, podendo ajudar no crescimento dos times e da modalidade".
Os cinco principais clubes argentinos também formalizaram o interesse no projeto, que conta até mesmo com o apoio da Federação Argentina.
Apesar de aparecer como uma concorrente à Libertadores, a empresa garante que não tem intenção de mexer nos campeonatos que acontecem atualmente e promete formalizar uma proposta para adequar a sua competição aos calendários locais.