Lira aponta 0,2% de infestação por Aedes aegypti em Paranavaí

A equipe da Vigilância em Saúde de Paranavaí concluiu o terceiro Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (Lira) deste ano. Com situação de baixo risco, a infestação por larvas do mosquito que transmite dengue, chikungunya e zika ficou em 0,2%.
O índice está abaixo do que é considerado tolerável pelo Ministério da Saúde: 1%. Parte desse resultado se deve à estiagem. “Estamos há quase um mês sem chuvas, e isso interferiu no Lira”, analisou o diretor da Vigilância em Saúde, Randal Fadel Filho.
Ele também apontou o trabalho intensivo de combate ao Aedes aegypti dos últimos meses como fator preponderante para a redução no índice de infestação. “Em maio e junho eliminamos mais de 160 criadouros de larvas”, informou.
Não significa, no entanto, que a população possa se descuidar. Ao contrário, é preciso tomar cada vez mais cuidados, principalmente por causa da proximidade com as estações de temperaturas mais altas e maior incidência de chuva.
Os cuidados precisam ser repetidos diariamente: limpar o quintal para que a água não se acumule em qualquer tipo de objeto, descartar o lixo orgânico e os materiais recicláveis corretamente e não jogar resíduos sólidos em terrenos vazios.
De acordo com Fadel Filho, as regiões com situação mais crítica quanto à infestação por Aedes aegypti são: Ouro Branco, Morumbi e Silvio Vidal. Mesmo assim, garantiu o diretor da Vigilância em Saúde, os índices estão abaixo de 1%.
Em janeiro, no primeiro Lira de 2016, a infestação pelo mosquito transmissor da dengue chegou a 2,5%. O segundo levantamento, realizado em março, apontou queda considerável no percentual, que ficou em 0,4%.