Lista de bilionários globais traz Edir Macedo e outros 64 brasileiros

Com estreias como as do empresário Jorge Mol Filho, fundador da Rede D’Or, a presença de brasileiros aumentou na lista de bilionários mundiais da "Forbes" em 2014.
Mesmo sem Eike Batista, um dos mais frequentes no ranking até então, o país agora tem 65 representantes entre as maiores fortunas mundiais. No ano passado, eram 46 brasileiros no grupo dos mais ricos.
Jorge Paulo Lemman, do ramo de cervejas, é o mais bem colocado na lista global: ocupa a 34º posição, seguido pelo banqueiro Joseph Safra (55º). Ambos perderam postos em relação ao ano passado, quando estavam em 33º e 46º, respectivamente.
A fortuna dos brasileiros soma cerca de US$ 220 bilhões e equivale a pouco mais de 3% dos US$ 6,4 trilhões de patrimônio total dos 1.645 bilionários mapeados pelo levantamento da Forbes neste ano.
O grupo do Brasil tem em sua maioria nomes do setor bancário, da construção e ramos ligados ao consumo, como o de cervejas e o varejo.
Neste ano, o setor de mídia ganhou mais importância com a entrada de integrantes da família Civita, do grupo Abril. A família Marinho, da Rede Globo, já fora destaque nas listas passadas e neste ano tem três representantes na quarta colocação.
O bispo Edir Macedo aparece pela segunda vez na lista, com uma fortuna estimada em US$ 1,1 bilhão, oriunda do setor de transmissão de TV, segunda a revista. No ano passado, Macedo contestou a sua inclusão na lista e ameaçou entrar com medidas judiciais.
Com 31 anos, Eduardo Saverin é o mais novo entre os brasileiros e também um dos mais bem colocados, na posição de 367 do ranking global.

Bill Gates retoma liderança de lista de bilionários
Bill Gates, fundador da Microsoft, retomou, após quatro anos, a liderança do ranking global de maiores fortunas.
O patrimônio do americano somou US$ 76 bilhões, segundo a "Forbes", US$ 9 bilhões mais que no ranking do ano passado. Ele ultrapassou o mexicano Carlos Slim, que, com US$ 72 bilhões, caiu para o segundo lugar, depois de quatro anos no topo.
O grande ganhador do ano também foi americano e do setor de tecnologia: Mark Zuckeberg, do Facebook que teve, em um ano, aumento de patrimônio de US$ 15,2 bilhões – para US$ 28,5 bilhões, a 21ª maior fortuna do mundo.
Jan Koum e Brian Acton, criadores do WhatsApp (vendido para o Facebook por US$ 16 bilhões), também entraram na lista.
Neste ano, foram necessários ao menos US$ 31 bilhões para ingressar nos "20 mais" da "Forbes", US$ 8 bilhões mais que em 2013.