Lorenzetti menciona possibilidade de ciclo da borracha em Paranavaí
O prefeito Rogério Lorenzetti e o deputado estadual Teruo Kato foram recebidos esta semana, em Curitiba, pelo secretário estadual de Agricultura, Norberto Ortigara, e técnicos da Secretaria com quem conversaram sobre o Plano de Apoio ao Plantio da Seringueira que pretende incentivar a cultura no estado.
Segundo Lorenzetti, trata-se de uma oportunidade para implantar em Paranavaí o que poderá ser chamado de ciclo da borracha, assim como já aconteceu anteriormente com as culturas do café e da laranja.
O projeto do Governo do Estado surgiu depois que novas indústrias que utilizam a borracha como matéria-prima anunciaram as suas instalações no Paraná. Só a Sumitomo, empresa japonesa de pneus, que irá inaugurar em outubro próximo uma fábrica no município de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, precisará de 15 mil hectares de seringueira plantada para suprir a capacidade de produção da unidade.
“O que o Governo pretende fazer é subsidiar 50% do custo da muda de seringueira para incentivar o plantio nas regiões Norte e Noroeste do Paraná, onde a espécie é recomendada e pode gerar mais renda para o produtor com a exploração do látex. Este tipo de árvore pode ser plantada, inclusive, nas áreas de reserva legal, garantindo um retorno econômico aos produtores”, explicou Lorenzetti, que participou da audiência juntamente com o prefeito de São Carlos do Ivaí, Paulo Peroba.
Além do incentivo do Governo Estadual, Lorenzetti também acredita que o Governo Municipal poderá colaborar com os pequenos e médios produtores garantindo o acesso a linhas de financiamentos.
De acordo com Ortigara, trata-se de uma boa alternativa de geração de renda e de desenvolvimento sustentável ao pequeno e médio produtor. Segundo ele, na implantação da cultura, o produtor tem um custo avaliado em R$ 7 mil por hectare. Deste total, 50% correspondem ao investimento em mudas. Entre o 6º ou 7º ano a árvore entra em processo de produção, e quando atinge 10 anos passa a produzir de 600 a 800 gramas de látex, que proporciona uma renda média de R$ 1.100,00 por hectare/mês.
A seringueira é explorada durante 10 meses do ano. Durante dois meses as árvores são deixadas para um processo de recuperação. Uma árvore permanece produtiva durante 35 anos e ao final deste ciclo ainda é feito o aproveitamento da madeira para móveis e energia.
Outra grande vantagem é que a seringueira pode ser plantada em consórcio com outras culturas agrícolas. O café é consenso diante de uma pesquisa conduzida pelo Iapar onde ambas as culturas são beneficiadas no processo pelo aumento da produtividade.
“Estou muito animado, como produtor e prefeito, com esta possibilidade e por isso vou trabalhar para viabilizar esse projeto aos pequenos e médios produtores de Paranavaí, que poderão se beneficiar com esse plano assim como os grandes produtores”, afirmou Lorenzetti.
Segundo Lorenzetti, trata-se de uma oportunidade para implantar em Paranavaí o que poderá ser chamado de ciclo da borracha, assim como já aconteceu anteriormente com as culturas do café e da laranja.
O projeto do Governo do Estado surgiu depois que novas indústrias que utilizam a borracha como matéria-prima anunciaram as suas instalações no Paraná. Só a Sumitomo, empresa japonesa de pneus, que irá inaugurar em outubro próximo uma fábrica no município de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, precisará de 15 mil hectares de seringueira plantada para suprir a capacidade de produção da unidade.
“O que o Governo pretende fazer é subsidiar 50% do custo da muda de seringueira para incentivar o plantio nas regiões Norte e Noroeste do Paraná, onde a espécie é recomendada e pode gerar mais renda para o produtor com a exploração do látex. Este tipo de árvore pode ser plantada, inclusive, nas áreas de reserva legal, garantindo um retorno econômico aos produtores”, explicou Lorenzetti, que participou da audiência juntamente com o prefeito de São Carlos do Ivaí, Paulo Peroba.
Além do incentivo do Governo Estadual, Lorenzetti também acredita que o Governo Municipal poderá colaborar com os pequenos e médios produtores garantindo o acesso a linhas de financiamentos.
De acordo com Ortigara, trata-se de uma boa alternativa de geração de renda e de desenvolvimento sustentável ao pequeno e médio produtor. Segundo ele, na implantação da cultura, o produtor tem um custo avaliado em R$ 7 mil por hectare. Deste total, 50% correspondem ao investimento em mudas. Entre o 6º ou 7º ano a árvore entra em processo de produção, e quando atinge 10 anos passa a produzir de 600 a 800 gramas de látex, que proporciona uma renda média de R$ 1.100,00 por hectare/mês.
A seringueira é explorada durante 10 meses do ano. Durante dois meses as árvores são deixadas para um processo de recuperação. Uma árvore permanece produtiva durante 35 anos e ao final deste ciclo ainda é feito o aproveitamento da madeira para móveis e energia.
Outra grande vantagem é que a seringueira pode ser plantada em consórcio com outras culturas agrícolas. O café é consenso diante de uma pesquisa conduzida pelo Iapar onde ambas as culturas são beneficiadas no processo pelo aumento da produtividade.
“Estou muito animado, como produtor e prefeito, com esta possibilidade e por isso vou trabalhar para viabilizar esse projeto aos pequenos e médios produtores de Paranavaí, que poderão se beneficiar com esse plano assim como os grandes produtores”, afirmou Lorenzetti.