Lula pode passear em 2018
Ayrton Baptista*
Ainda estamos às vésperas da eleição presidencial de 2014 e já se estabelecem as primeiras tentativas de se interpretar o que vai ocorrer quatro anos adiante. Em 2018.
Lula da Silva pode dar um passeio em seus adversários políticos e voltar a se estabelecer no Palácio do Planalto. Se há um político sempre à vontade e, mais, sempre disposto a participar de uma eleição, este é o nosso ex-presidente.
Lula nasceu fazendo política, daí a razão de seu sucesso como torneiro-mecânico, líder dos metalúrgicos do ABC no final dos anos 70, já no início dos anos 80. Tudo do século passado, menos para ele, Lula, que tem uma disposição para ninguém botar defeito diante de uma eleição.
Lula luta pela reeleição de Dilma. Claro, vai viajar todo o Brasil para continuar sustentando sua cria. Se na época da eleição anterior ele foi muito feliz eleitoralmente indicando Dilma, agora tem tudo para torcer por uma volta ás eleições com um mandato apenas. Não diz isso, não dirá, mas é evidente que Dilma não emplacou.
Pode até ganhar as eleições deste ano graças às manifestações populares, mais os apoios importantes de quem tem voto. Mas é evidente que se Dilma deixasse o Planalto, Lula já estaria em campanha.
A lei eleitoral permite a substituição ainda no decorrer da campanha, mas será muito difícil que isso aconteça, até porque Lula é Lula. Também é PT, claro. Mas sobretudo é ele próprio, como aliás, os políticos. E não só daqui, faça-se essa justiça. Vivemos a época do cada um por si.
Então, enquanto no país inteiro se acomodam os candidatos a governador e os vices, com transações nem sempre muito legitimas aparecendo nos bastidores e transpassando para os meios de comunicação, na República Lula está à vontade.
Nada ocorrendo em contrário já temos um candidato para 2018, independente do que vai ocorrer logo mais em outubro com Dilma Roussef. Se ela ganhar a fala será uma. Se não, melhor. Na oposição Lula é mais ouvido, fala mais, as vezes sem coerência, mas estará no seu terreno. Para se eleger, oposição. Para governador, quantos mais amigos e antigos adversários melhor.
Sarney está deixando de disputar eleições. Lula pede que ele continue. Na verdade, acostumado ao governo, servindo a todos, José Sarney é peça importante para todos que fazem política no país.
E outros Sarneys existem por aí. Não confundir com Renan Calheiros. Mas temos muita gente capaz de substituir o líder do Maranhão, prestando ainda muitos serviços senão ao país, ao governante do dia. O resto, bem, o resto que se dane.
Ainda estamos às vésperas da eleição presidencial de 2014 e já se estabelecem as primeiras tentativas de se interpretar o que vai ocorrer quatro anos adiante. Em 2018.
Lula da Silva pode dar um passeio em seus adversários políticos e voltar a se estabelecer no Palácio do Planalto. Se há um político sempre à vontade e, mais, sempre disposto a participar de uma eleição, este é o nosso ex-presidente.
Lula nasceu fazendo política, daí a razão de seu sucesso como torneiro-mecânico, líder dos metalúrgicos do ABC no final dos anos 70, já no início dos anos 80. Tudo do século passado, menos para ele, Lula, que tem uma disposição para ninguém botar defeito diante de uma eleição.
Lula luta pela reeleição de Dilma. Claro, vai viajar todo o Brasil para continuar sustentando sua cria. Se na época da eleição anterior ele foi muito feliz eleitoralmente indicando Dilma, agora tem tudo para torcer por uma volta ás eleições com um mandato apenas. Não diz isso, não dirá, mas é evidente que Dilma não emplacou.
Pode até ganhar as eleições deste ano graças às manifestações populares, mais os apoios importantes de quem tem voto. Mas é evidente que se Dilma deixasse o Planalto, Lula já estaria em campanha.
A lei eleitoral permite a substituição ainda no decorrer da campanha, mas será muito difícil que isso aconteça, até porque Lula é Lula. Também é PT, claro. Mas sobretudo é ele próprio, como aliás, os políticos. E não só daqui, faça-se essa justiça. Vivemos a época do cada um por si.
Então, enquanto no país inteiro se acomodam os candidatos a governador e os vices, com transações nem sempre muito legitimas aparecendo nos bastidores e transpassando para os meios de comunicação, na República Lula está à vontade.
Nada ocorrendo em contrário já temos um candidato para 2018, independente do que vai ocorrer logo mais em outubro com Dilma Roussef. Se ela ganhar a fala será uma. Se não, melhor. Na oposição Lula é mais ouvido, fala mais, as vezes sem coerência, mas estará no seu terreno. Para se eleger, oposição. Para governador, quantos mais amigos e antigos adversários melhor.
Sarney está deixando de disputar eleições. Lula pede que ele continue. Na verdade, acostumado ao governo, servindo a todos, José Sarney é peça importante para todos que fazem política no país.
E outros Sarneys existem por aí. Não confundir com Renan Calheiros. Mas temos muita gente capaz de substituir o líder do Maranhão, prestando ainda muitos serviços senão ao país, ao governante do dia. O resto, bem, o resto que se dane.