Mais de 1.200 famílias estão na fila do Bolsa Família em Paranavaí
Paranavaí se destaca na atualização do Cadastro Único (CadÚnico) que concentra dados de todas as famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa. São 8.199 cadastros.
Destas, 4.291 inscrições têm perfil do Programa Bolsa Família, dados de maio de 2013. Ocorre que somente 3.026 (12,78% da população) recebem e outras 1.265 famílias estão na fila à espera do benefício. Lentidão no Ministério do Desenvolvimento Social seria a principal dificuldade.
Os números constam de relatório elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Social de Paranavaí, entregue em eventos no início deste mês, dentro do Plano Brasil Sem Miséria. A cidade é referência na identificação da clientela do CadÚnico e adesão aos programas. Por isso foi convidada para expor a experiência local, informa a secretária Marly Bavia.
O Bolsa Família é relevante para a cidade e estratégico na erradicação da pobreza. Conforme os dados locais, todas as famílias do programa conseguiram sair da extrema pobreza, considerada para núcleos familiares com renda de até R$ 70,00 por pessoa.
Marly Bavia explica que o cálculo é feito a partir da soma da renda declarada no cadastro e o auxílio, o que permite mudança no perfil. A superação da extrema pobreza para todas as beneficiárias aconteceu em março deste ano, a partir da ação Brasil Carinhoso, que complementou renda dos participantes do Bolsa.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA – O programa é relevante economicamente para a cidade. Em setembro, por exemplo, o Bolsa Família pagou R$ 406.410,00.
No ano de 2012, o Bolsa injetou R$ 4.577.626,00 na economia local. Representativo, sobretudo levando-se em conta que o Fundo de participação dos Municípios (FPM) foi de R$ 23.872.936,99 no ano passado. O FPM é a principal receita do município, dinheiro repassado pelo Governo Federal para investir nas diversas áreas (saúde, segurança, educação, etc.).
A secretária informa que Paranavaí conseguiu organizar o cadastro e, com isso, chega até às famílias necessitadas. O problema é que a inclusão por parte do Ministério não segue a mesma velocidade. Ela entende que não se trata de falta de recurso, mas de lentidão por questões burocráticas.
Enquanto o Ministério não inclui as famílias, elas recebem acompanhamento através dos CRAS (Centro de Referência da Assistência Social). Nestas unidades, são encaminhadas para cursos profissionalizantes e outros auxílios, incluindo doações de cestas básicas em casos extremos.
Paranavaí já chegou a ter 3.500 famílias no programa. No entanto, a partir da identificação de perfil (não cumpriam os requisitos), muitas foram retiradas, atingindo o patamar de 2.900 apenas. Todos os meses famílias saem voluntariamente ou por comunicação por superação de perfil.
Marly Bavia lembra que a família voluntária pode voltar automaticamente a qualquer hora, desde que retorne à condição anterior. Já aquelas que são retiradas, vão para o fim da fila. Ela finaliza dizendo ser um sonho a inclusão das famílias com perfil. Além de injetar dinheiro na economia local, melhoraria a situação delas. O programa repassa o dinheiro mensalmente na conta do responsável pela família.
Destas, 4.291 inscrições têm perfil do Programa Bolsa Família, dados de maio de 2013. Ocorre que somente 3.026 (12,78% da população) recebem e outras 1.265 famílias estão na fila à espera do benefício. Lentidão no Ministério do Desenvolvimento Social seria a principal dificuldade.
Os números constam de relatório elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Social de Paranavaí, entregue em eventos no início deste mês, dentro do Plano Brasil Sem Miséria. A cidade é referência na identificação da clientela do CadÚnico e adesão aos programas. Por isso foi convidada para expor a experiência local, informa a secretária Marly Bavia.
O Bolsa Família é relevante para a cidade e estratégico na erradicação da pobreza. Conforme os dados locais, todas as famílias do programa conseguiram sair da extrema pobreza, considerada para núcleos familiares com renda de até R$ 70,00 por pessoa.
Marly Bavia explica que o cálculo é feito a partir da soma da renda declarada no cadastro e o auxílio, o que permite mudança no perfil. A superação da extrema pobreza para todas as beneficiárias aconteceu em março deste ano, a partir da ação Brasil Carinhoso, que complementou renda dos participantes do Bolsa.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA – O programa é relevante economicamente para a cidade. Em setembro, por exemplo, o Bolsa Família pagou R$ 406.410,00.
No ano de 2012, o Bolsa injetou R$ 4.577.626,00 na economia local. Representativo, sobretudo levando-se em conta que o Fundo de participação dos Municípios (FPM) foi de R$ 23.872.936,99 no ano passado. O FPM é a principal receita do município, dinheiro repassado pelo Governo Federal para investir nas diversas áreas (saúde, segurança, educação, etc.).
A secretária informa que Paranavaí conseguiu organizar o cadastro e, com isso, chega até às famílias necessitadas. O problema é que a inclusão por parte do Ministério não segue a mesma velocidade. Ela entende que não se trata de falta de recurso, mas de lentidão por questões burocráticas.
Enquanto o Ministério não inclui as famílias, elas recebem acompanhamento através dos CRAS (Centro de Referência da Assistência Social). Nestas unidades, são encaminhadas para cursos profissionalizantes e outros auxílios, incluindo doações de cestas básicas em casos extremos.
Paranavaí já chegou a ter 3.500 famílias no programa. No entanto, a partir da identificação de perfil (não cumpriam os requisitos), muitas foram retiradas, atingindo o patamar de 2.900 apenas. Todos os meses famílias saem voluntariamente ou por comunicação por superação de perfil.
Marly Bavia lembra que a família voluntária pode voltar automaticamente a qualquer hora, desde que retorne à condição anterior. Já aquelas que são retiradas, vão para o fim da fila. Ela finaliza dizendo ser um sonho a inclusão das famílias com perfil. Além de injetar dinheiro na economia local, melhoraria a situação delas. O programa repassa o dinheiro mensalmente na conta do responsável pela família.