Mais de 49 mil eleitores foram às urnas em Paranavaí e municípios da região
Foi um domingo relativamente tranquilo em Paranavaí e municípios da região. Considerando as zonas eleitorais 72ª e 138ª, que incluem Amaporã, Nova Aliança do Ivaí e Tamboara, 49.715 pessoas foram até os colégios eleitorais para votar. As abstenções somaram 12.335. Durante o dia todo, nenhuma urna eletrônica precisou ser substituída.
Até à tarde de ontem, o número de eleitores que foram até um colégio eleitoral para justificar a ausência na seção em que deveria votar não havia sido contabilizado pela Justiça Eleitoral.
No maior colégio eleitoral de Paranavaí, o Silvio Vidal, o movimento foi grande o dia todo. E até mesmo quem não precisava votar fez questão de comparecer. Aos 77 anos, o aposentado Vicente de Paula disse que precisa “participar das decisões sobre o país” e elencou algumas áreas que considera prioridades para os políticos eleitos: educação, saúde e segurança.
Neide Cunha falou sobre a importância de participar do pleito. Aos 55 anos e mesmo com limitações para se locomover, ela foi até a seção eleitoral e votou. “Precisamos votar para melhorar o Brasil”. Ela também citou a necessidade de mais investimentos em saúde e educação e garantiu que não encontrou dificuldades para chegar até a sala de votação.
E se para os eleitores o dia foi de expectativa em relação aos candidatos, para José Romilton Ramos foi de comemoração. Há 14 anos ele vende doces em uma barraca que monta em frente ao Silvio Vidal. Usualmente, o trabalho começa cedo, às 6h30, e vai até depois das 18 horas. Mas se engana quem pensa que ele tem motivos para reclamar: “Vale muito a pena. O retorno é positivo”.
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Panfletagem em frente a escolas deixou sujeira
Na frente das escolas, o retrato do descaso. Milhares de panfletos com nomes e números de candidatos, os chamados santinhos, espalhados pelas calçadas e pelas ruas. A sujeira se espalhou por todos os colégios eleitorais de Paranavaí, mesmo a panfletagem não sendo permitida.
A ventania ajudou a espalhar o que as pessoas descartaram de forma irregular. Em alguns momentos os santinhos chegavam a ser erguidos em pequenos redemoinhos pela força do vento.