Mais de 560 já foram notificados em 2015 por causa de matagal
Até ontem, 567 proprietários de terrenos baldios de Paranavaí já haviam recebido notificações por causa de matagal em Paranavaí. Uma lei municipal obriga a manutenção, sob pena de multa. Em todo o ano passado 1.471 donos de lotes receberam igual notificação.
A preocupação é que a fase mais crítica do ano ainda não começou. Integrante da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Éder Mendonça lembra que o período mais preocupante começa em setembro. Os últimos meses do ano são caracterizados por temperatura elevada e chuvas constantes, o que facilita o crescimento do mato.
Ele informa que dos 567 proprietários notificados, 112 foram multados porque não providenciaram a limpeza. A multa é de R$ 633,36, além das despesas para execução do serviço por parte da equipe da Prefeitura (própria ou terceirizada).
O dono paga R$ 1,60 por metro quadrado, bem como 125,89 por hora da máquina e outros R$ 104,70 por hora do caminhão basculante. Em outras palavras, fazer a limpeza por conta própria sai muito mais barato.
PERIGO DA DENGUE – Sem contar que a limpeza é essencial para conter o avanço do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A cidade vive um risco constante de epidemia e vem registrando casos de forma continuada, inclusive durante o inverno.
Mendonça complementa que as equipes de fiscalização estão nas ruas constantemente. Mas, quem ver um lote com mato ou entulho e quiser denunciar, deve entrar em contato com a Ouvidoria do município – telefone 156.
LIRA – O Levantamento do Índice Rápido para Aedes aegypti (Lira) realizado em Paranavaí na semana passada mostrou que a situação do município é de médio risco, podendo evoluir para epidemia.
O percentual de imóveis com focos de larvas do mosquito transmissor da dengue, 1,3%, portanto, acima do considerado aceitável pela Organização mundial de Saúde – 1%.
O diretor da Vigilância em Saúde, Randal Fadel Filho, lembra que diariamente são encontrados em média seis criadouros do mosquito, e isso tem provocado preocupação. O problema se agrava nestes dias com as altas temperaturas, disse ontem. A semana registrou casos suspeitos, mas nenhum positivo. O último suspeito é o caso de um paciente atendido na terça-feira.
Para voltar a debater o tema, está agendada nova reunião do Comitê de Combate à Dengue. Será na próxima quinta-feira, às 8h30, na sede da Vigilância em Saúde. A intenção de Fadel Filho é que haja várias frentes de trabalho, formadas a partir do novo debate. É preciso eliminar ligações clandestinas de esgoto e desentupir bocas-de-lobo, por exemplo.
POR REGIÃO – Os bairros com maior incidência de focos de larvas do Aedes aegypti são aqueles localizados perto dos Jardins Santos Dumont e Ipê, com 1,9%. A região central aparece logo em seguida, com 1,4%. Depois, o Jardim Ouro Branco, com 1,2% de infestação por criadouros do mosquito.
A preocupação é que a fase mais crítica do ano ainda não começou. Integrante da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Éder Mendonça lembra que o período mais preocupante começa em setembro. Os últimos meses do ano são caracterizados por temperatura elevada e chuvas constantes, o que facilita o crescimento do mato.
Ele informa que dos 567 proprietários notificados, 112 foram multados porque não providenciaram a limpeza. A multa é de R$ 633,36, além das despesas para execução do serviço por parte da equipe da Prefeitura (própria ou terceirizada).
O dono paga R$ 1,60 por metro quadrado, bem como 125,89 por hora da máquina e outros R$ 104,70 por hora do caminhão basculante. Em outras palavras, fazer a limpeza por conta própria sai muito mais barato.
PERIGO DA DENGUE – Sem contar que a limpeza é essencial para conter o avanço do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A cidade vive um risco constante de epidemia e vem registrando casos de forma continuada, inclusive durante o inverno.
Mendonça complementa que as equipes de fiscalização estão nas ruas constantemente. Mas, quem ver um lote com mato ou entulho e quiser denunciar, deve entrar em contato com a Ouvidoria do município – telefone 156.
LIRA – O Levantamento do Índice Rápido para Aedes aegypti (Lira) realizado em Paranavaí na semana passada mostrou que a situação do município é de médio risco, podendo evoluir para epidemia.
O percentual de imóveis com focos de larvas do mosquito transmissor da dengue, 1,3%, portanto, acima do considerado aceitável pela Organização mundial de Saúde – 1%.
O diretor da Vigilância em Saúde, Randal Fadel Filho, lembra que diariamente são encontrados em média seis criadouros do mosquito, e isso tem provocado preocupação. O problema se agrava nestes dias com as altas temperaturas, disse ontem. A semana registrou casos suspeitos, mas nenhum positivo. O último suspeito é o caso de um paciente atendido na terça-feira.
Para voltar a debater o tema, está agendada nova reunião do Comitê de Combate à Dengue. Será na próxima quinta-feira, às 8h30, na sede da Vigilância em Saúde. A intenção de Fadel Filho é que haja várias frentes de trabalho, formadas a partir do novo debate. É preciso eliminar ligações clandestinas de esgoto e desentupir bocas-de-lobo, por exemplo.
POR REGIÃO – Os bairros com maior incidência de focos de larvas do Aedes aegypti são aqueles localizados perto dos Jardins Santos Dumont e Ipê, com 1,9%. A região central aparece logo em seguida, com 1,4%. Depois, o Jardim Ouro Branco, com 1,2% de infestação por criadouros do mosquito.