Manejo integrado do psilídeo, transmissor da bactéria causadora do greening

Com a participação da Cocamar, a segunda etapa do manejo integrado do psilídeo, o inseto transmissor da bactéria causadora do greening, a mais temida doença dos pomares de laranja, acontece no Paraná no período de 14 a 19 deste mês. A primeira foi em abril.
O controle do inseto, feito ao mesmo tempo e de forma organizada em todas as regiões produtoras do Estado, é estratégia indispensável para evitar o alastramento da doença, segundo explica a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), ligada à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
De acordo com técnicos, na região Noroeste do Paraná o índice de infestação é de 2%, mas em pomares do Norte do Estado esse percentual chega a 4% e, no País, a média é de 7%. Como não há tratamento para o greening, árvores que apresentam sintomas da doença são erradicadas.
Mesmo sendo um produtor de laranja que se considera atento e cuidadoso, João Pasquali, dono de 120 alqueires de pomares no município de Alto Paraná, próximo a Paranavaí, diz que está assustado com o avanço da enfermidade, levando em conta o número de árvores doentes que aparecem a cada ano. Para ele, o manejo integrado é uma forma eficaz de combater o inseto “e precisa ser bem feito para que a citricultura não fique comprometida no futuro”.
Além da Cocamar, participam do esforço conjunto a cooperativa Integrada e as empresas Nova (de Nova América da Colina) e Citri (de Paranavaí).