Maria missionária do silêncio…
Quando olhamos para Maria, o seu jeito de ser, uma das coisas que se destacam é o jeito como ela se coloca diante de Deus e diante de Sua Palavra. Principalmente o evangelista Lucas que apresenta Maria como o modelo de Discípulo Perfeito nos diz: Maria meditava – conservava todas estas palavras meditando-as no seu coração. (Lc 2,19) “Pôs-se a pensar o que significaria semelhante saudação.” (Lc 1,29) “Eles, porém não compreenderam o que lhes dissera… sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração.” (Lc 2,50-51) Segundo Lucas, MARIA É A VIRGEM OUVINTE DA PALAVRA, responsável e empenhada no mistério materno-salvífico. ELA É A SERVA DO SENHOR E BENDITA ENTRE AS MULHERES.
Também João, insere a figura de Maria NO MISTÉRIO DA ENCARNAÇÃO, NA QUALIDADE DE MÃE DE JESUS. ELA DESEMPENHA A SUA MISSÃO MATERNA PARA COM OS DISCÍPULOS, NO MOMENTO DA CRUZ E RESSURREIÇÃO. (19,25-27). MARIA É A IMAGEM DA IGREJA-MÃE, JERUSALÉM. O MODELO PERFEITO DA IGREJA E O MODELO IDEAL DE CRISTÃO. Nisto nós percebemos a sua missão missionária para nós como discípulos e Igreja.
É muito comum na Bíblia em diversos textos o apelo para ESCUTAR DEUS QUE FALA E PARA ISSO, SE DEVE FAZER SILÊNCIO. A principal oração que um judeu piedoso devia rezar três vezes durante o dia dizia: “ESCUTA, Ó ISRAEL! O SENHOR, NOSSO DEUS, É O ÚNICO SENHOR, POR ISSO…” (DT 6,4-9). O profeta Isaías diz: “O SENHOR DEUS DEU-ME A LÍNGUA DE DISCÍPULO PARA QUE EU SAIBA RECONFORTAR PELA PALAVRA O QUE ESTÁ ABATIDO. CADA MANHÃ ELE DESPERTA MEUS OUVIDOS PARA QUE ESCUTE COMO DISCÍPULO; O SENHOR DEUS ABRIU-ME O OUVIDO”… (IS 50,4-9). O Salmo 94 diz: “Não fecheis hoje o vosso coração mais ouvi a voz do Senhor…”
Fazer silêncio não somente ausência de palavras, muitas ficamos quietos, mas o nosso pensamento, sentimentos estão agitados e inquietos, temos tantos argumentos e razões para não perdoar e para não amar facilmente. Nós queremos ter sempre razão, nós é que sabemos os outros não! Mas quando temos “a nossa alma em paz e silêncio” estas razões desaparecem. Talvez por vezes evitemos o silêncio, preferindo-lhe qualquer barulho, palavras ou distrações quaisquer que elas sejam, porque a paz interior é uma questão arriscada: torna-nos vazios e pobres, dissolve a amargura e as revoltas e leva-nos ao dom de nós mesmos. SILENCIOSOS E POBRES, OS NOSSOS CORAÇÕES SÃO CONQUISTADOS PELO ESPÍRITO SANTO, cheios de um amor incondicional. De forma humilde, mas certa, o silêncio leva a amar.
O SILÊNCIO prepara-nos para um novo encontro com Deus. No silêncio, a Palavra de Deus pode atingir os recantos escondidos dos nossos corações. No silêncio, ela revela-se “mais penetrante do que uma espada de dois gumes, penetra até a divisão da alma e do corpo” (Hb 4,12) Fazendo silêncio, deixamos de esconder-nos diante de Deus, e a Luz de Cristo pode atingir, curar e mesmo transformar aquilo de que temos vergonha.
A oração é relação com Deus. Por isso, a primeira exigência para ter tal relação, É A CAPACIDADE DE ESCUTA.
SILÊNCIO É DAR ESPAÇO A UMA VOZ… É TER CAPACIDADE DE ACOLHER. E, É NESTE PONTO QUE ENCONTRAMOS EM MARIA E EM ELIAS O MODELO QUE NOS AJUDA NO SEGUIMENTO DE JESUS CRISTO.
Considerar Maria como Modelo inspirador de nossa vida significa para nós, em última análise, aproximar-nos ao Cristo e conformar-nos a ele na tríplice abertura: a Deus, ATRAVÉS DA ESCUTA E DA ORAÇÃO, a nós mesmos, ATRAVÉS DA ENCARNAÇÃO DA NOSSA IDENTIDADE, e aos outros, ATRAVÉS DO SERVIÇO GENEROSO, ESPECIALMENTE ÀS PESSOAS HUMILDES E ABANDONADAS.
O SILÊNCIO É UM TEMPO DA VERDADE, MOMENTO EM QUE O HOMEM ASSUME SUA POBREZA E ABRE-SE AOS DONS DE DEUS. Tempo de aprofundamento da fé. Tempo de rupturas necessárias para acolher uma liberdade nova e preparar para viver uma nova comunhão com todos os homens.
SILÊNCIO QUE ESCUTA: portanto o silêncio nos esvazia de nossas palavras, opiniões, de nós mesmos para dar lugar a Deus e à sua Palavra.
SE DEUS FALA… EU FAÇO SILÊNCIO E ESCUTO…
Jesus diz que nos comunicava tudo o que ouviu do Pai, assim também o discípulo, a exemplo Dele é alguém que ouve.
MARIA ESCUTAVA E MEDITAVA NO CORAÇÃO TODOS OS ACONTECIMENTOS, PALAVRA DO SENHOR, assim também nós somos convidados a fazer silêncio para escutar e depois dar uma resposta.
A Palavra de Deus só pode tocar o coração daquele que está disponível, em estado de escuta. Somente quem é pesquisador de Deus, enamorado do silêncio, que vive “À ESCUTA DE DEUS,” PODE OUVÍ-LO.
Também João, insere a figura de Maria NO MISTÉRIO DA ENCARNAÇÃO, NA QUALIDADE DE MÃE DE JESUS. ELA DESEMPENHA A SUA MISSÃO MATERNA PARA COM OS DISCÍPULOS, NO MOMENTO DA CRUZ E RESSURREIÇÃO. (19,25-27). MARIA É A IMAGEM DA IGREJA-MÃE, JERUSALÉM. O MODELO PERFEITO DA IGREJA E O MODELO IDEAL DE CRISTÃO. Nisto nós percebemos a sua missão missionária para nós como discípulos e Igreja.
É muito comum na Bíblia em diversos textos o apelo para ESCUTAR DEUS QUE FALA E PARA ISSO, SE DEVE FAZER SILÊNCIO. A principal oração que um judeu piedoso devia rezar três vezes durante o dia dizia: “ESCUTA, Ó ISRAEL! O SENHOR, NOSSO DEUS, É O ÚNICO SENHOR, POR ISSO…” (DT 6,4-9). O profeta Isaías diz: “O SENHOR DEUS DEU-ME A LÍNGUA DE DISCÍPULO PARA QUE EU SAIBA RECONFORTAR PELA PALAVRA O QUE ESTÁ ABATIDO. CADA MANHÃ ELE DESPERTA MEUS OUVIDOS PARA QUE ESCUTE COMO DISCÍPULO; O SENHOR DEUS ABRIU-ME O OUVIDO”… (IS 50,4-9). O Salmo 94 diz: “Não fecheis hoje o vosso coração mais ouvi a voz do Senhor…”
Fazer silêncio não somente ausência de palavras, muitas ficamos quietos, mas o nosso pensamento, sentimentos estão agitados e inquietos, temos tantos argumentos e razões para não perdoar e para não amar facilmente. Nós queremos ter sempre razão, nós é que sabemos os outros não! Mas quando temos “a nossa alma em paz e silêncio” estas razões desaparecem. Talvez por vezes evitemos o silêncio, preferindo-lhe qualquer barulho, palavras ou distrações quaisquer que elas sejam, porque a paz interior é uma questão arriscada: torna-nos vazios e pobres, dissolve a amargura e as revoltas e leva-nos ao dom de nós mesmos. SILENCIOSOS E POBRES, OS NOSSOS CORAÇÕES SÃO CONQUISTADOS PELO ESPÍRITO SANTO, cheios de um amor incondicional. De forma humilde, mas certa, o silêncio leva a amar.
O SILÊNCIO prepara-nos para um novo encontro com Deus. No silêncio, a Palavra de Deus pode atingir os recantos escondidos dos nossos corações. No silêncio, ela revela-se “mais penetrante do que uma espada de dois gumes, penetra até a divisão da alma e do corpo” (Hb 4,12) Fazendo silêncio, deixamos de esconder-nos diante de Deus, e a Luz de Cristo pode atingir, curar e mesmo transformar aquilo de que temos vergonha.
A oração é relação com Deus. Por isso, a primeira exigência para ter tal relação, É A CAPACIDADE DE ESCUTA.
SILÊNCIO É DAR ESPAÇO A UMA VOZ… É TER CAPACIDADE DE ACOLHER. E, É NESTE PONTO QUE ENCONTRAMOS EM MARIA E EM ELIAS O MODELO QUE NOS AJUDA NO SEGUIMENTO DE JESUS CRISTO.
Considerar Maria como Modelo inspirador de nossa vida significa para nós, em última análise, aproximar-nos ao Cristo e conformar-nos a ele na tríplice abertura: a Deus, ATRAVÉS DA ESCUTA E DA ORAÇÃO, a nós mesmos, ATRAVÉS DA ENCARNAÇÃO DA NOSSA IDENTIDADE, e aos outros, ATRAVÉS DO SERVIÇO GENEROSO, ESPECIALMENTE ÀS PESSOAS HUMILDES E ABANDONADAS.
O SILÊNCIO É UM TEMPO DA VERDADE, MOMENTO EM QUE O HOMEM ASSUME SUA POBREZA E ABRE-SE AOS DONS DE DEUS. Tempo de aprofundamento da fé. Tempo de rupturas necessárias para acolher uma liberdade nova e preparar para viver uma nova comunhão com todos os homens.
SILÊNCIO QUE ESCUTA: portanto o silêncio nos esvazia de nossas palavras, opiniões, de nós mesmos para dar lugar a Deus e à sua Palavra.
SE DEUS FALA… EU FAÇO SILÊNCIO E ESCUTO…
Jesus diz que nos comunicava tudo o que ouviu do Pai, assim também o discípulo, a exemplo Dele é alguém que ouve.
MARIA ESCUTAVA E MEDITAVA NO CORAÇÃO TODOS OS ACONTECIMENTOS, PALAVRA DO SENHOR, assim também nós somos convidados a fazer silêncio para escutar e depois dar uma resposta.
A Palavra de Deus só pode tocar o coração daquele que está disponível, em estado de escuta. Somente quem é pesquisador de Deus, enamorado do silêncio, que vive “À ESCUTA DE DEUS,” PODE OUVÍ-LO.
Frei Filomeno dos Santos O. Carm.