Marta diz que Feliciano não tem “estatura” para presidir comissão
BRASÍLIA – A ministra Marta Suplicy (Cultura) afirmou ontem que o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, deputado Marco Feliciano (PSC-SP), não tem "estatura" para comandar o colegiado.
Após reunião na Comissão de Cultura da Câmara, Marta disse que o pastor é "notoriamente preconceituoso" e que sua eleição foi um "tapa na sociedade".
"Realmente, colocar uma pessoa que não tem histórico para presidir essa comissão, além de não ter a estatura e ser uma pessoa notoriamente preconceituosa. Foi um tapa na sociedade. Nos coloca numa situação, em relação aos direitos civis, de retrocesso", disse a ministra.
Feliciano foi eleito há quase um mês presidente de uma comissão que não teve, até o momento, uma sessão sem protestos. Nesta quarta-feira, o colegiado aprovou um requerimento para restringir o acesso ao público nas próximas reuniões.
O pastor disse que "está sangrando" com a medida, mas precisa "trabalhar e mostrar ao Brasil a cara da comissão".
O fechamento das próximas reuniões foi aprovado com voto de aliados de Feliciano.
Após o fechamento da sessão, manifestantes foram convidados pela presidente da Comissão de Cultura, deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ), e por Marta para ocupar as dependências do colegiado.
Com cartazes erguidos, manifestantes ficaram em silêncio, conforme combinado com o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), adversário de Feliciano.
"Permiti a entrada aqui dos manifestantes porque somos uma comissão aberta e democrática", disse Feghali, que foi seguida pela ministra.
Tanto Feghali quanto Wyllys integram o bloco que se opõe a Feliciano na Casa. Marta, por sua vez, é historicamente ligada ao movimento LGBT.
A reunião da Comissão de Cultura tratava de medidas do ministério para o ano. A sessão da Comissão de Direitos Humanos era realizada na sala ao lado.
Após reunião na Comissão de Cultura da Câmara, Marta disse que o pastor é "notoriamente preconceituoso" e que sua eleição foi um "tapa na sociedade".
"Realmente, colocar uma pessoa que não tem histórico para presidir essa comissão, além de não ter a estatura e ser uma pessoa notoriamente preconceituosa. Foi um tapa na sociedade. Nos coloca numa situação, em relação aos direitos civis, de retrocesso", disse a ministra.
Feliciano foi eleito há quase um mês presidente de uma comissão que não teve, até o momento, uma sessão sem protestos. Nesta quarta-feira, o colegiado aprovou um requerimento para restringir o acesso ao público nas próximas reuniões.
O pastor disse que "está sangrando" com a medida, mas precisa "trabalhar e mostrar ao Brasil a cara da comissão".
O fechamento das próximas reuniões foi aprovado com voto de aliados de Feliciano.
Após o fechamento da sessão, manifestantes foram convidados pela presidente da Comissão de Cultura, deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ), e por Marta para ocupar as dependências do colegiado.
Com cartazes erguidos, manifestantes ficaram em silêncio, conforme combinado com o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), adversário de Feliciano.
"Permiti a entrada aqui dos manifestantes porque somos uma comissão aberta e democrática", disse Feghali, que foi seguida pela ministra.
Tanto Feghali quanto Wyllys integram o bloco que se opõe a Feliciano na Casa. Marta, por sua vez, é historicamente ligada ao movimento LGBT.
A reunião da Comissão de Cultura tratava de medidas do ministério para o ano. A sessão da Comissão de Direitos Humanos era realizada na sala ao lado.