Médico e advogado são presos acusados de chefiar quadrilha de contrabandistas
Um médico e seu irmão, advogado, foram presos na manhã de ontem na região de Loanda, acusados de chefiar uma quadrilha que contrabandeava cigarros do Paraguai.
A Polícia Federal encontrou indícios de que a organização criminosa chegava a movimentar mais de R$ 1,5 milhão por dia ao transportar 2.500 caixas da mercadoria.
O contrabando era feito através de barcos pelos rios Paraná ou Ivaí. O cigarro era descarregado em portos clandestinos de Querência do Norte. Depois, a mercadoria era transportada para o interior e a capital de São Paulo em caminhões e veículos de passeio.
A Operação "Pleura" teve a participação de aproximadamente 100 policiais que cumpriram 21 mandados de prisão preventiva e 17 de busca e apreensão. Os mandados judiciais foram cumpridos em Loanda, Querência do Norte e Capanema, no Paraná. Os policiais também cumpriram ordens judiciais no estado de São Paulo – cidade de Tupã – e no Mato Grosso do Sul, município de Naviraí.
Além das ações no Brasil, seis paraguaios que fazem parte da organização criminosa terão seus nomes incluídos na lista de procurados da Interpol, a Polícia Internacional.
MÉDICO – Segundo o delegado da Polícia Federal, Alexander Boeing Noronha Dias, o médico atuava em dois hospitais públicos nas cidades de Santa Isabel do Ivaí e Santa Cruz de Monte Castelo.
As investigações apontam que o suspeito teria abandonado plantões nas unidades para coordenar o contrabando de mercadorias. "Ele deixou alguns plantões e foi até os portos onde as embarcações atracavam para dar apoio e coordenar o transporte dos cigarros contrabandeados", relatou o delegado.
Na casa do médico foram encontradas anotações com a contabilidade da quadrilha. Na residência do advogado os policiais encontraram munições. Eles foram encaminhados para a Delegacia da PF em Maringá.
COMO FUNCIONAVA – A quadrilha diariamente movimentava cerca de 2.500 caixas de cigarros. Esse material era carregado em barcos e transportados pelos rios Paraná ou Ivaí durante a noite e vinha de Salto Del Guairá.
O material era descarregado em portos clandestinos de Querência do Norte. Em seguida os envolvidos transportava em veículos pequenos até propriedades rurais da região. Depois o cigarro, distribuído em caminhões, seguia para a cidade de São Paulo e municípios no interior paulista através de rotas que não tinham fiscalização.
Baseando-se na movimentação da quadrilha, a estimativa da PF é que o grupo sonegava R$ 4 milhões em tributos diariamente. Uma projeção aritmética mostra que a sonegação pode ter ultrapassado a cifra de R$ 1,5 bilhão. Para manter a estrutura foi criado um grande esquema criminoso que contava com olheiros, carregadores e batedores, conclui.
A Polícia Federal encontrou indícios de que a organização criminosa chegava a movimentar mais de R$ 1,5 milhão por dia ao transportar 2.500 caixas da mercadoria.
O contrabando era feito através de barcos pelos rios Paraná ou Ivaí. O cigarro era descarregado em portos clandestinos de Querência do Norte. Depois, a mercadoria era transportada para o interior e a capital de São Paulo em caminhões e veículos de passeio.
A Operação "Pleura" teve a participação de aproximadamente 100 policiais que cumpriram 21 mandados de prisão preventiva e 17 de busca e apreensão. Os mandados judiciais foram cumpridos em Loanda, Querência do Norte e Capanema, no Paraná. Os policiais também cumpriram ordens judiciais no estado de São Paulo – cidade de Tupã – e no Mato Grosso do Sul, município de Naviraí.
Além das ações no Brasil, seis paraguaios que fazem parte da organização criminosa terão seus nomes incluídos na lista de procurados da Interpol, a Polícia Internacional.
MÉDICO – Segundo o delegado da Polícia Federal, Alexander Boeing Noronha Dias, o médico atuava em dois hospitais públicos nas cidades de Santa Isabel do Ivaí e Santa Cruz de Monte Castelo.
As investigações apontam que o suspeito teria abandonado plantões nas unidades para coordenar o contrabando de mercadorias. "Ele deixou alguns plantões e foi até os portos onde as embarcações atracavam para dar apoio e coordenar o transporte dos cigarros contrabandeados", relatou o delegado.
Na casa do médico foram encontradas anotações com a contabilidade da quadrilha. Na residência do advogado os policiais encontraram munições. Eles foram encaminhados para a Delegacia da PF em Maringá.
COMO FUNCIONAVA – A quadrilha diariamente movimentava cerca de 2.500 caixas de cigarros. Esse material era carregado em barcos e transportados pelos rios Paraná ou Ivaí durante a noite e vinha de Salto Del Guairá.
O material era descarregado em portos clandestinos de Querência do Norte. Em seguida os envolvidos transportava em veículos pequenos até propriedades rurais da região. Depois o cigarro, distribuído em caminhões, seguia para a cidade de São Paulo e municípios no interior paulista através de rotas que não tinham fiscalização.
Baseando-se na movimentação da quadrilha, a estimativa da PF é que o grupo sonegava R$ 4 milhões em tributos diariamente. Uma projeção aritmética mostra que a sonegação pode ter ultrapassado a cifra de R$ 1,5 bilhão. Para manter a estrutura foi criado um grande esquema criminoso que contava com olheiros, carregadores e batedores, conclui.