Mercado reage mais ao cenário externo do que às pesquisas eleitorais, diz Mantega
SÃO PAULO – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que os altos e baixos do mercado financeiro nas últimas semanas são provocados por incertezas no cenário externo, e não pelos resultados das pesquisas eleitorais.
Ontem a Bolsa tem forte queda e o dólar apresenta forte alta –movimento atribuído por analistas ao resultado da pesquisa Datafolha, divulgada na última sexta (26), que mostra crescimento da presidente Dilma Roussef nas intenções de voto.
"Temos tido alguma volatilidade maior no mercado, nas últimas semanas, em função do cenário externo. Há dúvidas de quando o Fed (Federal Reserve, BC dos EUA), vai aumentar a taxa de juros, tivemos problemas na Escócia, na Ucrânia, resultados da China, Alemanha… Várias moedas têm se desvalorizado, com intensidade maior ou menor", disse.
Pressionado pelos jornalistas sobre a influência das pesquisas no mercado, Mantega admitiu que o dólar e a Bolsa podem ter alguma reação ao quadro eleitoral, mas insistiu que o cenário internacional tem maior peso nos negócios.
"Você pode ter algum movimento doméstico, porque alguns players podem utilizar isso para movimentar o mercado. Mas é uma parte pequena da flutuação que estamos tendo. E essa volatilidade interessa a alguns."
Ontem a Bolsa tem forte queda e o dólar apresenta forte alta –movimento atribuído por analistas ao resultado da pesquisa Datafolha, divulgada na última sexta (26), que mostra crescimento da presidente Dilma Roussef nas intenções de voto.
"Temos tido alguma volatilidade maior no mercado, nas últimas semanas, em função do cenário externo. Há dúvidas de quando o Fed (Federal Reserve, BC dos EUA), vai aumentar a taxa de juros, tivemos problemas na Escócia, na Ucrânia, resultados da China, Alemanha… Várias moedas têm se desvalorizado, com intensidade maior ou menor", disse.
Pressionado pelos jornalistas sobre a influência das pesquisas no mercado, Mantega admitiu que o dólar e a Bolsa podem ter alguma reação ao quadro eleitoral, mas insistiu que o cenário internacional tem maior peso nos negócios.
"Você pode ter algum movimento doméstico, porque alguns players podem utilizar isso para movimentar o mercado. Mas é uma parte pequena da flutuação que estamos tendo. E essa volatilidade interessa a alguns."