Mesmo com lista de prioridade, reparos no asfalto dependem das condições do tempo
Nos últimos dias alguns trechos das ruas de Paranavaí têm apresentado problemas de buracos. A chuva intensa acaba potencializando tais dificuldades.
Porém, o trabalho de tapa-buracos depende necessariamente de um período de estiagem. Ainda assim, a Secretaria de Infraestrutura informa que há uma lista de prioridades, tão logo as condições do tempo permitam a retomada das ações.
Secretário de Infraestrutura em exercício (o titular Eurípedes Lemes da Silva está em férias), Reginaldo Avelar confirma que a prioridade é fazer os reparos nas ruas de tráfego mais intenso. Ele confirma a aquisição de emulsão asfáltica e retomada dos trabalhos, inclusive utilizando a usina de asfalto do município – entre quarta e quinta-feira.
Porém, com a volta da chuva ontem, o tapa-buraco foi mais uma vez interrompido. Há previsão de chuva pelo menos até a próxima terça-feira. Com isso, o dia de ontem foi dedicado para a limpeza das ruas, aliás, o que vem acontecendo há 15 dias, desde que a cidade foi atingida por um temporal que deixou dezenas de árvores caídas.
Ontem a chuva foi em menos volume, embora concentrada entre 9 e 10 horas, mas houve pelo menos um ponto de interdição na Rua Antônio José da Silva, fundos da Viação Cidade Paranavaí. O galho foi retirado pouco tempo depois de cair e obstruir a via.
De acordo com o Instituto Simepar foram 32,8 milímetros, a maior parte – 26 milímetros – em cerca de uma hora. O acumulado dos primeiros 10 dias do mês já chegou a 92,8 milímetros, acima da média, que para outubro tem sido de 130 milímetros.
Reginaldo Avelar lembra que o serviço precisa ser executado com as condições ideais de tempo. Isso porque se trata de produtos caros, que não podem ser aplicados com o solo molhado. Uma tonelada de emulsão asfáltica está na faixa de R$ 1.500,00, enquanto que igual produto para uso da usina do município não sai por menos de R$ 1.800,00.
Dentre as vias prioritárias citadas pelo secretário em exercício estão as Ruas Piauí e Parigot de Souza, além das Avenidas Andrade Neves e Tancredo Neves, entre outras.
CHUVA NOS PRÓXIMOS DIAS – De acordo com as previsões do tempo, os próximos dias serão de chuva em Paranavaí, a exemplo do que aconteceu ontem. O Instituto Simepar aponta chuva e trovoada para hoje, com a temperatura variando entre 20ºC e 27ºC. Para amanhã, domingo, mais chuva e trovoada com os termômetros oscilando entre 17ºC e 24ºC.
Na segunda-feira mais chuva durante todo o dia e temperatura entre 16ºC e 23ºC. Já na terça-feira devem acontecer pancadas de chuva isoladas à tarde com uma queda na temperatura mínima – oscilando entre 13ºC e 28ºC.
Já o Instituto Climatempo aponta chuva intensa amanhã (domingo), chegando a 49 milímetros. Hoje chove 18 milímetros e outros 10 milímetros na segunda-feira.
ZONA RURAL – Não apenas as vias urbanas têm sofrido com as fortes chuvas. Como publicou o DN na edição de ontem, o volume de água, aliado ao uso incorreto do solo por parte de produtores (falta de curva de nível e de caixas de contenção), tem comprometido grande parte dos 590 quilômetros de estradas rurais.
Com os problemas, o secretário de Agricultura, Osmar Wessler, disse que as equipes trabalham nos pontos prioritários, considerados mais críticos. Embora pontuais, os problemas acabam se espalhando, atingindo a cerca de 80% das estradas.
Segundo Wessler, a falta de manejo adequado faz com que a água escorra das propriedades e causem estragos nas vias. Além de prejudicar o tráfego, isso também empobrece as propriedades, já que a chuva leva os nutrientes do solo. Mesmo com os problemas, não há atualmente pontos de interdição, analisa o secretário.
O uso incorreto do solo pode resultar em sanções para os proprietários. Quem constatar práticas irregulares pode denunciar na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – Adapar – diretamente no site www.adapar.pr.gov.br. Com base nas denúncias, a agência faz a fiscalização e cobra um projeto de correção, como disse também na edição de ontem o coordenador da Adapar na região de Paranavaí, Carlos Costa Júnior. O descumprimento pode gerar de advertência a multa, definidas pela equipe de Curitiba.
Wessler detalha que recentemente foram feitas 15 denúncias em Paranavaí, mas, a situação é mais grave, atingindo pelo menos 10 vezes mais.
Porém, o trabalho de tapa-buracos depende necessariamente de um período de estiagem. Ainda assim, a Secretaria de Infraestrutura informa que há uma lista de prioridades, tão logo as condições do tempo permitam a retomada das ações.
Secretário de Infraestrutura em exercício (o titular Eurípedes Lemes da Silva está em férias), Reginaldo Avelar confirma que a prioridade é fazer os reparos nas ruas de tráfego mais intenso. Ele confirma a aquisição de emulsão asfáltica e retomada dos trabalhos, inclusive utilizando a usina de asfalto do município – entre quarta e quinta-feira.
Porém, com a volta da chuva ontem, o tapa-buraco foi mais uma vez interrompido. Há previsão de chuva pelo menos até a próxima terça-feira. Com isso, o dia de ontem foi dedicado para a limpeza das ruas, aliás, o que vem acontecendo há 15 dias, desde que a cidade foi atingida por um temporal que deixou dezenas de árvores caídas.
Ontem a chuva foi em menos volume, embora concentrada entre 9 e 10 horas, mas houve pelo menos um ponto de interdição na Rua Antônio José da Silva, fundos da Viação Cidade Paranavaí. O galho foi retirado pouco tempo depois de cair e obstruir a via.
De acordo com o Instituto Simepar foram 32,8 milímetros, a maior parte – 26 milímetros – em cerca de uma hora. O acumulado dos primeiros 10 dias do mês já chegou a 92,8 milímetros, acima da média, que para outubro tem sido de 130 milímetros.
Reginaldo Avelar lembra que o serviço precisa ser executado com as condições ideais de tempo. Isso porque se trata de produtos caros, que não podem ser aplicados com o solo molhado. Uma tonelada de emulsão asfáltica está na faixa de R$ 1.500,00, enquanto que igual produto para uso da usina do município não sai por menos de R$ 1.800,00.
Dentre as vias prioritárias citadas pelo secretário em exercício estão as Ruas Piauí e Parigot de Souza, além das Avenidas Andrade Neves e Tancredo Neves, entre outras.
CHUVA NOS PRÓXIMOS DIAS – De acordo com as previsões do tempo, os próximos dias serão de chuva em Paranavaí, a exemplo do que aconteceu ontem. O Instituto Simepar aponta chuva e trovoada para hoje, com a temperatura variando entre 20ºC e 27ºC. Para amanhã, domingo, mais chuva e trovoada com os termômetros oscilando entre 17ºC e 24ºC.
Na segunda-feira mais chuva durante todo o dia e temperatura entre 16ºC e 23ºC. Já na terça-feira devem acontecer pancadas de chuva isoladas à tarde com uma queda na temperatura mínima – oscilando entre 13ºC e 28ºC.
Já o Instituto Climatempo aponta chuva intensa amanhã (domingo), chegando a 49 milímetros. Hoje chove 18 milímetros e outros 10 milímetros na segunda-feira.
ZONA RURAL – Não apenas as vias urbanas têm sofrido com as fortes chuvas. Como publicou o DN na edição de ontem, o volume de água, aliado ao uso incorreto do solo por parte de produtores (falta de curva de nível e de caixas de contenção), tem comprometido grande parte dos 590 quilômetros de estradas rurais.
Com os problemas, o secretário de Agricultura, Osmar Wessler, disse que as equipes trabalham nos pontos prioritários, considerados mais críticos. Embora pontuais, os problemas acabam se espalhando, atingindo a cerca de 80% das estradas.
Segundo Wessler, a falta de manejo adequado faz com que a água escorra das propriedades e causem estragos nas vias. Além de prejudicar o tráfego, isso também empobrece as propriedades, já que a chuva leva os nutrientes do solo. Mesmo com os problemas, não há atualmente pontos de interdição, analisa o secretário.
O uso incorreto do solo pode resultar em sanções para os proprietários. Quem constatar práticas irregulares pode denunciar na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – Adapar – diretamente no site www.adapar.pr.gov.br. Com base nas denúncias, a agência faz a fiscalização e cobra um projeto de correção, como disse também na edição de ontem o coordenador da Adapar na região de Paranavaí, Carlos Costa Júnior. O descumprimento pode gerar de advertência a multa, definidas pela equipe de Curitiba.
Wessler detalha que recentemente foram feitas 15 denúncias em Paranavaí, mas, a situação é mais grave, atingindo pelo menos 10 vezes mais.