Ministério dos Transportes vai fazer estudo sobre viabilidade da duplicação
A proposta de duplicação da BR-376, entre Paranavaí (PR) e Taquaruçu (MS), foi apresentada ao ministro dos Transportes, Maurício Quintella, em encontro realizado sexta-feira, em Maringá. Anteriormente, o estudo tinha sido apresentado aos governadores Reinaldo Azambuja, do Mato Grosso do Sul, e a Beto Richa, do Paraná.
“Concluímos uma etapa. Agora virão outras”, diz o diretor do Sindicato Rural de Paranavaí, Demerval Silvestre, um dos coordenadores da sociedade civil organizada em Paranavaí, que esteve em Maringá para o encontro com o ministro Quintella.
A apresentação do projeto de duplicação da futura Rodovia do Agronegócio foi durante a cerimônia de liberação de recursos para o Aeroporto Silvio Name Júnior, de Maringá.
O espaço para a apresentação do projeto foi aberto na agenda do ministro Quintella pela vice-governadora Cida Borghetti e pelo ministro Ricardo Barros.
“Fico feliz em conhecer este projeto, pois o país precisa desenvolver novas rotas para o escoamento da produção”, disse Quitella no seu pronunciamento. O ministro garantiu que os técnicos de sua pasta vão fazer o estudo de viabilidade da obra.
“O nosso projeto, que foi feito pela Unespar, com base em pesquisas, mostra o impacto para a nossa economia. O Ministério dos Transportes fará um projeto mais técnico, vendo inclusive o impacto ambiental. Será feito um trabalho de campo. Além do Ministério, também a Secretaria de Transportes e o DER vão ajudar neste projeto técnico”, diz Silvestre, que, junto com o presidente da Associação dos Municípios do Noroeste Paranaense (Amunpar), prefeito Fran Boni, de Santa Cruz de Monte Castelo, usou da palavra no evento.
Silvestre e Boni agradeceram o empenho de Ricardo Barros e Cida Borghetti, que viabilizaram a apresentação do projeto ao ministro.
“O ministro ficou entusiasmado com a apresentação feita”, assevera o diretor do Sindicato Rural, acrescentando que Quintella se comprometeu a apresentar o estudo do Ministério “o mais rápido possível”.
Para Demerval Silvestre, a viabilização da Rodovia do Agronegócio (90 quilômetros do lado paranaense e outros 35 do lado sul-mato-grossense) vai permitir a ligação entre a zona de produção e a zona de exportação em pista dupla.
“Será uma rodovia única no país”, diz ele, referindo-se ao porto seco em Maringá e futuramente ao Porto de Paranaguá, cuja rodovia está toda sendo duplicada.