Ministro anuncia recursos para a Santa Casa de Paranavaí

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, esteve em Paranavaí neste domingo e em visita à Santa Casa anunciou novo repasse, superior a R$ 600 mil ao ano, distribuídos mensalmente. Investimento do Programa Rede Cegonha, de atenção às mulheres durante a gravidez e pós-parto.
Barros foi recebido no hospital pelo presidente da Santa Casa, Renato Platz Guimarães. Ricardo Barros disse que em 100 dias à frente do ministério conseguiu economia superior a R$ 1 bilhão, o que permite conceder a ajuda às santas casas e hospitais filantrópicos do país que prestam serviços para o SUS – Sistema Único de Saúde.
O presidente lembrou que a maternidade está bem estruturada e que o reforço na verba de manutenção dos serviços será importante. “É uma receita extra”, resume. Ele também agradeceu ao ministro por ter ajudado o hospital.  
O PROJETO REDE CEGONHA – Com a Rede Cegonha, o Ministério da Saúde busca reforçar as ações de atenção às mulheres durante a gravidez.
O programa acompanha a mulher em todas as etapas do processo: confirmação da gravidez, pré-natal, parto e 28 dias após o parto.
As consultas de pré-natal, na Atenção Básica, devem ser em quantidade e qualidade com a garantia de atenção humanizada, exames laboratoriais e de ultrassom, além de testes rápidos para diagnóstico de algumas doenças.
Para favorecer a construção de uma relação de confiança e compromisso das usuárias com as equipes e os serviços, a Política Nacional de Humanização toma o acolhimento como postura prática nas ações de atenção e gestão das unidades de atendimento.
No contexto da Rede Cegonha, ao permitir que a gestante expresse suas preocupações e suas angústias, o profissional de saúde garante a recepção da usuária com escuta qualificada, que favorece o vínculo e a avaliação de vulnerabilidades de acordo com o seu contexto social, com articulação com outros serviços de saúde para a continuidade da assistência.
Entre as ações da Rede Cegonha também está a implantação de Centros de Parto Normal (CPN), onde a mulher é acompanhada por uma enfermeira obstetra, num ambiente preparado para que possa exercer as suas escolhas, como se movimentar livremente e ter acesso a métodos não farmacológicos de alívio da dor.
Outro objetivo do CPN é reduzir cada vez mais a taxa de mortalidade materna e neonatal e as ocorrências de cesarianas desnecessárias na rede pública de saúde. Os Centros de Parto Normal funcionam em conjunto com as maternidades para humanizar o parto, oferecendo às gestantes um ambiente mais adequado, privativo e um atendimento centrado na mulher e na família.
A Rede Cegonha prevê, ainda, visitas domiciliares às gestantes e puérperas, principalmente no último mês de gestação e na primeira semana após o parto, com o objetivo de monitorar a mulher e a criança, orientar cuidados adequados, identificar possíveis fatores de risco e realizar os encaminhamentos necessários. (fonte:www.brasil.gov.br)