Ministro diz que presidência da Câmara não pode virar bunker da oposição
BRASÍLIA (ABR) – O ministro da Defesa, Jaques Wagner, minimizou ontem as divergências entre o governo e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mas disse que espera uma posição de “institucionalidade” do parlamentar no comando da Casa e que a presidência da Câmara não pode se transformar em bunker da oposição.
O Congresso Nacional retomou ontem os trabalhos, após o recesso parlamentar. No último dia antes da pausa, em 17 de julho, Cunha anunciou o rompimento formal com o governo.
“A preocupação geral que se tem é que se mantenha a institucionalidade da Casa. O papel do presidente da Casa, independentemente de não ser vedado a ele ter suas preferências, é um papel de magistrado e portanto de manter o equilíbrio da Casa. Eu acho estranho se a presidência da Câmara dos Deputados se transformar no bunker organizador da oposição”, disse Wagner após participar da reunião de coordenação política com Dilma e mais dez ministros.
“Isso é papel das lideranças da oposição. A única expectativa que eu tenho é que essa institucionalidade seja mantida e que haja, por parte do presidente da Casa, a manutenção dessa equidistância. Ele, nas suas articulações pessoais, vai agir de acordo com suas convicções. Com o manto de presidente da Câmara, acho que ele não pode permitir que haja uma invasão dessa institucionalidade, mas isso está a cargo da decisão dele”, acrescentou.
A relação com o Congresso e as votações de projetos de interesse do governo na retomada dos trabalhos legislativos foram os principais tema da reunião de ontem. O governo está preocupado com a chamada pauta-bomba, com projetos que podem comprometer o ajuste fiscal e criar gastos para o Executivo.
Na lista, também está a análise das contas de 2014 do governo Dilma, que chegará ao Congresso após parecer do Tribunal de Contas da União.
O Congresso Nacional retomou ontem os trabalhos, após o recesso parlamentar. No último dia antes da pausa, em 17 de julho, Cunha anunciou o rompimento formal com o governo.
“A preocupação geral que se tem é que se mantenha a institucionalidade da Casa. O papel do presidente da Casa, independentemente de não ser vedado a ele ter suas preferências, é um papel de magistrado e portanto de manter o equilíbrio da Casa. Eu acho estranho se a presidência da Câmara dos Deputados se transformar no bunker organizador da oposição”, disse Wagner após participar da reunião de coordenação política com Dilma e mais dez ministros.
“Isso é papel das lideranças da oposição. A única expectativa que eu tenho é que essa institucionalidade seja mantida e que haja, por parte do presidente da Casa, a manutenção dessa equidistância. Ele, nas suas articulações pessoais, vai agir de acordo com suas convicções. Com o manto de presidente da Câmara, acho que ele não pode permitir que haja uma invasão dessa institucionalidade, mas isso está a cargo da decisão dele”, acrescentou.
A relação com o Congresso e as votações de projetos de interesse do governo na retomada dos trabalhos legislativos foram os principais tema da reunião de ontem. O governo está preocupado com a chamada pauta-bomba, com projetos que podem comprometer o ajuste fiscal e criar gastos para o Executivo.
Na lista, também está a análise das contas de 2014 do governo Dilma, que chegará ao Congresso após parecer do Tribunal de Contas da União.