Moradores de Graciosa pedem mais atenção ao Distrito
Amanhã o Distrito de Graciosa comemora 60 anos de elevação distrital e 69 anos de fundação. O Diário do Noroeste foi até a localidade e conversou com moradores que expressaram a opinião que o Distrito deveria receber mais atenção das autoridades. O pensamento comum é que a comunidade abriga grandes empresas que geram mais de 20% dos impostos arrecadados no município e que esse dinheiro não é reinvestido no local, que sofre com a falta de infraestrutura.
O produtor rural Gabriel Back, filho de Boaventura Back que hoje completa 13 anos de falecimento, disse que não há retorno do dinheiro arrecadado com os impostos. Na época que foi vereador chegou a propor isso durante a criação da Lei Orgânica. “Fui duramente contestado pela administração da época. Porém, hoje vejo que a comunidade ganharia se tivesse sido aprovado. Pouco é reinvestido no Distrito. Sofremos com a falta de galerias de água pluvial, com a falta de asfalto e com a falta de opções de lazer”, afirmou.
O morador reclamou da falta de vontade política para resolver problemas simples. “O sinal de celular não existe. A televisão com a programação local não dá para ser assistida porque só consegue sinal através da antena parabólica. Além disso, nossa comunidade ainda está na época da pedra porque não temos acesso à internet”, disse Back.
Outro grave problema levantado pelos moradores é a falta de legalização do cemitério distrital, que funciona há anos clandestinamente. Os moradores estão desde o ano de 2009 tentando que a Prefeitura faça a documentação necessária para assumir a responsabilidade, relata. A segurança pública no Distrito também é motivo de preocupação.
EMPREENDEDOR – Outro que engrossa o coro sobre a situação do Distrito é o empresário João Marques. Ele tem certeza que se a Prefeitura investisse 25% do que arrecada no próprio Distrito, não haveria problemas. Marques chega a sonhar com a emancipação do Distrito.
“Meu sonho é de um dia ver Graciosa emancipada. Somente assim deixaremos de pagar o preço de não sermos notados. Infelizmente as autoridades ao longo dos tempos pensam que investir aqui não se reverte em votos. Com isso pagamos um preço muito alto”, falou.
O empresário, que começou seu negócio em 1993 e hoje tem 36 funcionários, afirma que a falta de atenção faz com que negócios deixem de se instalar no Distrito. Somente em um de seus empreendimentos, o empreendedor abriga quatro pequenas empresas que são terceirizadas e poderiam estar funcionando em uma estrutura própria.
CARTÓRIO – No dia 03 de maio de 1954 o então Juiz de Direito de Paranavaí, Dr. Sinval Reis, dava posse ao primeiro cartorário de Graciosa. Olindo Araújo ficou no local por quatro meses e passou o tabelionato para João Aloísio Selhorst, que permaneceu dois anos no cartório.
No ano de 1956 o pioneiro João Gregório Back assumiu o cartório. Ele permaneceu como titular até o ano de 1985. Foi nesse ano que o atual cartorário, Mateus Hobold, foi efetivado pelo juiz Cleiton Reis (filho do Dr. Sinval Reis). Atualmente o cartório tem como juízes de paz as moradoras: Marta Jasper Boing, Berlinda Feuser Schulz e Leonice Meurer.
O primeiro registro de nascimento do cartório foi em maio de 1954. Na época foi registrado o nascimento de Berlinda Terezinha Schuroff. O primeiro casamento celebrado pelo cartório foi em setembro de 1954. Casaram-se Enes Romano e Juvêncio Carvalho.
O produtor rural Gabriel Back, filho de Boaventura Back que hoje completa 13 anos de falecimento, disse que não há retorno do dinheiro arrecadado com os impostos. Na época que foi vereador chegou a propor isso durante a criação da Lei Orgânica. “Fui duramente contestado pela administração da época. Porém, hoje vejo que a comunidade ganharia se tivesse sido aprovado. Pouco é reinvestido no Distrito. Sofremos com a falta de galerias de água pluvial, com a falta de asfalto e com a falta de opções de lazer”, afirmou.
O morador reclamou da falta de vontade política para resolver problemas simples. “O sinal de celular não existe. A televisão com a programação local não dá para ser assistida porque só consegue sinal através da antena parabólica. Além disso, nossa comunidade ainda está na época da pedra porque não temos acesso à internet”, disse Back.
Outro grave problema levantado pelos moradores é a falta de legalização do cemitério distrital, que funciona há anos clandestinamente. Os moradores estão desde o ano de 2009 tentando que a Prefeitura faça a documentação necessária para assumir a responsabilidade, relata. A segurança pública no Distrito também é motivo de preocupação.
EMPREENDEDOR – Outro que engrossa o coro sobre a situação do Distrito é o empresário João Marques. Ele tem certeza que se a Prefeitura investisse 25% do que arrecada no próprio Distrito, não haveria problemas. Marques chega a sonhar com a emancipação do Distrito.
“Meu sonho é de um dia ver Graciosa emancipada. Somente assim deixaremos de pagar o preço de não sermos notados. Infelizmente as autoridades ao longo dos tempos pensam que investir aqui não se reverte em votos. Com isso pagamos um preço muito alto”, falou.
O empresário, que começou seu negócio em 1993 e hoje tem 36 funcionários, afirma que a falta de atenção faz com que negócios deixem de se instalar no Distrito. Somente em um de seus empreendimentos, o empreendedor abriga quatro pequenas empresas que são terceirizadas e poderiam estar funcionando em uma estrutura própria.
CARTÓRIO – No dia 03 de maio de 1954 o então Juiz de Direito de Paranavaí, Dr. Sinval Reis, dava posse ao primeiro cartorário de Graciosa. Olindo Araújo ficou no local por quatro meses e passou o tabelionato para João Aloísio Selhorst, que permaneceu dois anos no cartório.
No ano de 1956 o pioneiro João Gregório Back assumiu o cartório. Ele permaneceu como titular até o ano de 1985. Foi nesse ano que o atual cartorário, Mateus Hobold, foi efetivado pelo juiz Cleiton Reis (filho do Dr. Sinval Reis). Atualmente o cartório tem como juízes de paz as moradoras: Marta Jasper Boing, Berlinda Feuser Schulz e Leonice Meurer.
O primeiro registro de nascimento do cartório foi em maio de 1954. Na época foi registrado o nascimento de Berlinda Terezinha Schuroff. O primeiro casamento celebrado pelo cartório foi em setembro de 1954. Casaram-se Enes Romano e Juvêncio Carvalho.