MORTE: UMA CARTA DENTRO DO BARALHO
A regra do jogo da vida é muito clara e democrática: todos somos finitos.
Algumas atitudes e novas posturas na vida podem nos facilitar a conviver com a mortalidade.
Manter planos a curto, médio ou longo prazo, são valiosos recursos para manter aceso nosso entusiasmo e desejo pela vida.
Produzir sempre é um outro grande aliado, assim como manter a decisão de ser um ousado aprendiz, mesmo que lhe digam para "descansar".
Procure não se enterrar em vida, tampouco se sabotar, mesmo quando a impaciência ou um período de desânimo ocorrer.
Procure cuidar do seu corpo, mas lembre-se de alimentar sua alma, com silêncio, oração e meditação. Ela que atravessará com você as turbulências de sua jornada.
Assim, quando o tempo esbarrar nas limitações naturais da vida, ou quando o fantasma da morte quiser se revelar, teremos uma carta para negociar.
Para fazer isso, é necessário que se esteja moral e psiquicamente sem dívidas consigo mesmo porque, na maior parte das vezes, somos o nosso pior inimigo.
Devemos estar em paz com a nossa finitude e com a nossa consciência.
Só quem tem tudo pronto para partir é livre para permanecer em paz.
Planeje não como se você fosse viver para sempre e, sim como se você fosse morrer amanhã, semeando com amor o seu tempo.
A experiência e a vivência podem nos tornar mais densos, se soubermos aproveitar a dádiva do tempo.
Deixe florescer o presente, que é a seiva da vida. Afinal, todos morrem, mas nem todos priorizam viver bem o presente.
Colaboração de Márcia Spada