Morto na cadeia pode ter sido vítima de guerra entre facções
A Polícia Civil continua as investigações sobre as circunstâncias da morte do preso Juliano Rosa, 28 anos, enforcado na Cadeia Pública de Paraíso do Norte. O corpo foi encontrado na madrugada de 24 de novembro.
O delegado Renato Lacroix Leal confirma a sequência das investigações. Diz que nenhum dos detentos se manifestou sobre o que houve naquela noite. Mas os fatos apurados até agora apontam para uma guerra entre facções criminosas. A vítima era de Santa Catarina e faria parte de um grupo naquele estado.
Esta facção seria rival de outro grupo que atua na cidade de Paraíso do Norte, o que teria levado ao desentendimento e assassinato.
O espaço da Cadeia Pública abrigava 25 presos naquela noite, todos numa única cela. A vítima é de Florianópolis (SC). Rosa foi preso no dia 26 de setembro pelo crime de roubo e aguardava remoção.