Motocicletas na mira de ladrões
Nas últimas semanas aumentou o número de furtos de motocicletas na cidade de Paranavaí. São pelo menos seis registros recentemente, incluindo um no meio desta semana e outros três no final da semana anterior.
A “onda” de furtos no sábado da semana passada chamou a atenção pois teve um furto no Conjunto Habitacional Flávio Giovine, região do Jardim Ipê; um furto no Jardim São Jorge e por fim um no centro da cidade (Rua Manoel Ribas). Neste último o veículo foi localizado em uma residência na cidade de Loanda.
O furto de motocicletas de até 150 cilindradas e das chamadas motonetas tem um componente ainda mais dramático, já que muitas vezes é o único veículo da família, ferramenta de trabalho ou opção de transporte.
Para dificultar a ação criminosa, a Polícia Militar divulgou uma série de cuidados que podem ser adotados pelos proprietários. Conforme o 8º Batalhão, através do Setor de Comunicação Social, é preciso investir em segurança preventiva.
O uso de rastreadores e alarmes, por exemplo, pode tornar mais difícil o furto. Outra orientação é fazer marcações nas peças e acessórios, dificultando a revenda por parte de ladrões ou receptadores.
No dia a dia, sugere a PM, é preciso travar a moto, mesmo que vá se ausentar por poucos minutos. Nunca deixar a chave na ignição. Por fim, prestar atenção ao estacionar, verificando se há pessoas observando ao redor.
A Polícia Militar pede ainda que a comunidade ajude na identificação de crimes e criminosos, denunciando em caso de negociação duvidosa, motos abandonadas ou pessoas em “atitude suspeita” nos estacionamentos (telefones 190 e 181). Nunca comprar peças de procedência duvidosa também pode inibir este mercado paralelo e criminoso.
INVESTIGAÇÃO – O delegado-chefe da 8ª Subdivisão Policial de Paranavaí, Luiz Carlos Mânica, informou que há algumas investigações em andamento. Uma das linhas é que as motos estariam sendo levadas para algumas cidades da região, sendo trocadas por droga.
Também não descarta que uma parte dos veículos furtados seja desmontada na cidade para reposição de peças no mercado paralelo. Parte das motos furtadas também poderia ser usada na prática de outros crimes e abandonada logo depois.
Concluindo, Mânica diz que a Polícia Civil trabalha para reunir provas que possam comprovar as linhas de investigação, além de identificar as quadrilhas que atuam nestas situações.