Movimentos impedem “indicações arbitrárias” no ICMBio nacional e regional
Foi nomeado no último dia 15, o novo presidente do ICMBio Paulo Henrique Marostegan e Carneiro. A nomeação do novo presidente está sendo considerada uma vitória entre ambientalistas e profissionais dedicados à conservação da biodiversidade.
Após a saída do último presidente do Instituto, o oceanógrafo Ricardo Soavinski, o órgão ambiental responsável pela gestão de mais de 9% de todo o território nacional e de 24% da área marinha, passou a ser alvo de partidos aliados do governo.
Este interesse começou após a aprovação de uma medida provisória que destinará ao órgão recursos de compensação ambiental que somam R$ 1,4 bilhão.
Houve tentativas de nomeação de políticos para o comando, resultando em polêmica. Houve mobilização nacional que envolveu instituições conservacionistas, artistas, jornalistas, funcionários de órgãos ambientais e cidadãos preocupados, num movimento que ficou conhecido como Maré Socioambiental. Seis ex-ministros do meio ambiente também se manifestaram contra as indicações.
De acordo com integrantes da Maré Socioambiental, mesmo com a conquista da nomeação técnica para o instituto, o movimento terá como estratégia apoiar as unidades de conservação espalhadas pelo país contra o “loteamento de cargos”.