Mudança sobre “bola na mão” não chegou aos atletas
RIO DE JANEIRO – A CBF reuniu, na quinta-feira, jogadores, árbitros, dirigentes e jornalistas para tentar encerrar a polêmica a respeito de quando devem ser marcadas faltas quando a bola bate na mão do atleta.
A entidade promoveu palestra com o instrutor da Fifa Jorge Larrionda, ex-árbitro uruguaio e um dos pivôs da crise ao ser o portador da nova orientação.
Alguns atletas presentes no evento disseram que a explanação era uma novidade, embora a CBF tenha afirmado que a orientação vale desde abril deste ano.
Qual é, afinal, a indicação?
Segundo Larrionda, se o jogador assumir um risco ao abrir o braço na jogada, mesmo sem intenção de tocá-la, a falta deve ser marcada.
"Eu não sabia [das orientações]. Está mais claro o que podemos fazer", disse o lateral corintiano Fábio Santos.
Tinga, do Cruzeiro, disse que seus companheiros também desconheciam o conceito antes de os pênaltis polêmicos começarem a ser marcados no Brasileiro.
Foram nove, até a 24ª rodada da Série A, desde que Larrionda deu um curso a 70 árbitros e assistentes no fim de agosto, em Teresópolis.
O uruguaio disse que repetiu nesta quinta o que havia falado no curso de agosto: é "mala surte", ou azar, do jogador que fizer isso.
"É um novo-velho conceito. Não tínhamos essas orientações, o que criou uma insegurança entre os árbitros. Mas pode haver uma zona cinzenta ainda", disse Gustavo Vieira de Oliveira, gerente de futebol do São Paulo.
Desta vez, a CBF apresentou o passo-a-passo da implantação da nova orientação. Segundo a entidade, em curso da Fifa em abril de 2013, foi apresentado um esboço do novo conceito. Em abril de 2014, a ideia passou a ser aplicada. Em agosto, a orientação foi reforçada.
"Os clubes receberam circulares e poderiam ter solicitado instrutores da CBF para informar os jogadores", disse Sérgio Corrêa, chefe da arbitragem da CBF.
Larrionda mostrou nesta quinta 26 vídeos, os mesmos que apresentou à arbitragem brasileiro nas sessões de reforço do fim de agosto.
O único lance do Brasileiro que mostrou foi o pênalti marcado após o toque na mão de Fágner, do Corinthians, contra o Flamengo. CBF e Fifa concordam que o árbitro Sandro Meira Ricci errou.
Larrionda se tornou um dos nomes centrais da polêmica quando seu chefe na Fifa, o suíço Massimo Busacca, disse a jornalistas brasileiros na semana passada que não havia mudança nessa regra.
No dia seguinte, a CBF rebateu dizendo que o uruguaio havia dado palestra apresentando justamente o novo conceito e que tinha provas.
"Foi um mal-entendido, linha cruzada. As orientações que passei vocês puderam ver aqui", disse Larrionda.
A entidade promoveu palestra com o instrutor da Fifa Jorge Larrionda, ex-árbitro uruguaio e um dos pivôs da crise ao ser o portador da nova orientação.
Alguns atletas presentes no evento disseram que a explanação era uma novidade, embora a CBF tenha afirmado que a orientação vale desde abril deste ano.
Qual é, afinal, a indicação?
Segundo Larrionda, se o jogador assumir um risco ao abrir o braço na jogada, mesmo sem intenção de tocá-la, a falta deve ser marcada.
"Eu não sabia [das orientações]. Está mais claro o que podemos fazer", disse o lateral corintiano Fábio Santos.
Tinga, do Cruzeiro, disse que seus companheiros também desconheciam o conceito antes de os pênaltis polêmicos começarem a ser marcados no Brasileiro.
Foram nove, até a 24ª rodada da Série A, desde que Larrionda deu um curso a 70 árbitros e assistentes no fim de agosto, em Teresópolis.
O uruguaio disse que repetiu nesta quinta o que havia falado no curso de agosto: é "mala surte", ou azar, do jogador que fizer isso.
"É um novo-velho conceito. Não tínhamos essas orientações, o que criou uma insegurança entre os árbitros. Mas pode haver uma zona cinzenta ainda", disse Gustavo Vieira de Oliveira, gerente de futebol do São Paulo.
Desta vez, a CBF apresentou o passo-a-passo da implantação da nova orientação. Segundo a entidade, em curso da Fifa em abril de 2013, foi apresentado um esboço do novo conceito. Em abril de 2014, a ideia passou a ser aplicada. Em agosto, a orientação foi reforçada.
"Os clubes receberam circulares e poderiam ter solicitado instrutores da CBF para informar os jogadores", disse Sérgio Corrêa, chefe da arbitragem da CBF.
Larrionda mostrou nesta quinta 26 vídeos, os mesmos que apresentou à arbitragem brasileiro nas sessões de reforço do fim de agosto.
O único lance do Brasileiro que mostrou foi o pênalti marcado após o toque na mão de Fágner, do Corinthians, contra o Flamengo. CBF e Fifa concordam que o árbitro Sandro Meira Ricci errou.
Larrionda se tornou um dos nomes centrais da polêmica quando seu chefe na Fifa, o suíço Massimo Busacca, disse a jornalistas brasileiros na semana passada que não havia mudança nessa regra.
No dia seguinte, a CBF rebateu dizendo que o uruguaio havia dado palestra apresentando justamente o novo conceito e que tinha provas.
"Foi um mal-entendido, linha cruzada. As orientações que passei vocês puderam ver aqui", disse Larrionda.
Bola na mão
Quando é falta
Se o jogador assumir o risco de que a bola possa bater em sua mão ou seu braço e, ao aumentar sua área de atuação com o membro superior, mudar a trajetória da bola, a falta deve ser marcada
Quando não é falta
Se o membro superior do jogador estiver à frente do corpo, ou grudado nele, ou se o toque da bola acorrer em tempo e distância curtos em relação à jogada anterior, a falta não deve ser marcada