Municípios da região apresentam altos índices de infestação por Aedes aegypti

Temperaturas elevadas e chuvas frequentes garantem ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, as condições ideais para completar o ciclo de reprodução. Nesta época do ano, o processo fica ainda mais rápido: em vez de uma semana, os ovos podem eclodir em até três dias.
Os altos índices de infestação pelo inseto comprovam que a situação é preocupante na maioria dos municípios do Noroeste do Paraná. A grande quantidade de mosquitos e a existência da circulação do vírus que causa a dengue representam o risco de novas epidemias em toda a região.
De acordo com as classificações, quando o índice de infestação por Aedes aegypti está acima dos 4%, o cenário é considerado de alto risco. Estão nessa situação Planaltina do Paraná, com 12,4%, e Loanda, com 11%. Próximo desse resultado aparece Amaporã, com 9,9%.
Números da 14ª Regional de Saúde também indicam problemas graves em Nova Londrina, com 5,9% de infestação por Aedes aegypti, São Pedro do Paraná, com 5,4% e Alto Paraná.
Na classificação de médio risco, ou seja, com índice acima de 1% até 3,9%, aparecem Diamante do Norte, Guairaçá, Itaúna do Sul, Marilena, Mirador, Paraíso do Norte, Paranapoema, Paranavaí, Porto Rico, Querência do Norte, Santa Isabel do Ivaí, Santa Mônica, São Carlos do Ivaí, São João do Caiuá, Tamboara e Terra Rica.
Os demais municípios ainda não apareceram na planilha de estatísticas da 14ª Regional de Saúde.
PROBLEMAS – Grande parte dos criadouros de mosquito encontrados pelos agentes de endemias está nos quintais das residências, em bebedouros de animais, baldes e vasos de plantas, chamados de depósitos móveis.
Mas também foram identificados focos de larvas do Aedes aegypti em lixo descartado de maneira irregular em terrenos baldios e fundos de vale, piscinas, tanques e pneus.