Muricy diz que estresse o levou a ter arritmia cardíaca
SÃO PAULO – De volta ao São Paulo após recuperar-se de uma arritmia cardíaca, o técnico Muricy Ramalho creditou o problema que o afastou do clube por dez dias a uma crise de estresse.
Segundo o comandante tricolor, os exames não detectaram nada de anormal em seu coração, e ele está liberado para trabalhar normalmente.
"Acredito que isso aconteceu porque me sinto responsável quando o time perde. Tenho uma identidade muito grande com o clube e isso se transformou em estresse. Mas estou bem de novo", disse Muricy ao site oficial do São Paulo nesta segunda-feira (6).
O treinador sentiu-se mal no dia seguinte ao empate com o Flamengo, em 24 de setembro. Foi internado e chegou a ficar na UTI
Por recomendações médicas, depois da alta hospitalar, se afastou por uma semana de suas atividades profissionais e desfalcou o São Paulo em três partidas: Fluminense e Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro, e Huachipato (CHI), pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana. Durante esse período, quem assumiu a equipe foi o auxiliar Milton Cruz.
Embora tenha descartado encurtar a carreira, Muricy, que tem contrato com o clube tricolor até dezembro de 2015, reconhece que precisa ser "mais tranquilo".
"Tenho que delegar mais as coisas. Não adianta querer consertar o mundo. Acho que aprendi isso e estou pronto para trabalhar de novo."
No tempo em que ficou em casa, o técnico aproveitou para curtir a família e descansar. Também acompanhou jogos de futebol pela TV, inclusive os do São Paulo.
"Na verdade, essa foi a pior parte, porque é como um jogador lesionado: ele quer ajudar, mas não pode fazer nada e fica agoniado", relembrou.
DESFALQUES – A "reestreia" de Muricy no comando do time será na próxima quarta (8), diante do Atlético-PR, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.
De cara, ele precisará quebrar a cabeça para montar o time. Ao todo, são sete desfalques: Kaká, Souza e Alvaro Pereira – todos a serviço de suas respectivas seleções; Edson Silva e Reinaldo, suspensos; Rafael Toloi e Lucão, machucados.
"Se o meu médico soubesse disso, pediria para eu ficar mais uma semana em repouso [risos]. A dificuldade é grande, mas é um efeito do calendário também", disse o treinador.
Apesar dos problemas, Muricy comemorou as convocações de Kaká e Souza para a seleção brasileira. "Fiquei feliz porque é um prêmio para eles".
Segundo o comandante tricolor, os exames não detectaram nada de anormal em seu coração, e ele está liberado para trabalhar normalmente.
"Acredito que isso aconteceu porque me sinto responsável quando o time perde. Tenho uma identidade muito grande com o clube e isso se transformou em estresse. Mas estou bem de novo", disse Muricy ao site oficial do São Paulo nesta segunda-feira (6).
O treinador sentiu-se mal no dia seguinte ao empate com o Flamengo, em 24 de setembro. Foi internado e chegou a ficar na UTI
Por recomendações médicas, depois da alta hospitalar, se afastou por uma semana de suas atividades profissionais e desfalcou o São Paulo em três partidas: Fluminense e Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro, e Huachipato (CHI), pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana. Durante esse período, quem assumiu a equipe foi o auxiliar Milton Cruz.
Embora tenha descartado encurtar a carreira, Muricy, que tem contrato com o clube tricolor até dezembro de 2015, reconhece que precisa ser "mais tranquilo".
"Tenho que delegar mais as coisas. Não adianta querer consertar o mundo. Acho que aprendi isso e estou pronto para trabalhar de novo."
No tempo em que ficou em casa, o técnico aproveitou para curtir a família e descansar. Também acompanhou jogos de futebol pela TV, inclusive os do São Paulo.
"Na verdade, essa foi a pior parte, porque é como um jogador lesionado: ele quer ajudar, mas não pode fazer nada e fica agoniado", relembrou.
DESFALQUES – A "reestreia" de Muricy no comando do time será na próxima quarta (8), diante do Atlético-PR, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.
De cara, ele precisará quebrar a cabeça para montar o time. Ao todo, são sete desfalques: Kaká, Souza e Alvaro Pereira – todos a serviço de suas respectivas seleções; Edson Silva e Reinaldo, suspensos; Rafael Toloi e Lucão, machucados.
"Se o meu médico soubesse disso, pediria para eu ficar mais uma semana em repouso [risos]. A dificuldade é grande, mas é um efeito do calendário também", disse o treinador.
Apesar dos problemas, Muricy comemorou as convocações de Kaká e Souza para a seleção brasileira. "Fiquei feliz porque é um prêmio para eles".