Não haverá desabastecimento, informa Sinegás
Ela confirma que as revendas vêm recebendo o produto em quantidades menores que as habituais – cerca de 20%. Com isso, as revendas acabam ficando com estoques reduzidos.
Ainda assim, não haverá impacto para o consumidor com desabastecimento. Também entende que não haverá aumento de preço. Atualmente o botijão de 13 quilos pode ser encontrado com valores entre R$ 55,00 e R$ 65,00.
Não há uma informação correta sobre as causas para a dificuldade de reposição de gás. Uma das versões aponta uma possível contaminação do gás numa refinaria do Sul do país. Outras dão conta de problemas na distribuição, embora as distribuidoras descartem tal possibilidade.
SEM AUMENTO – O cenário também não aponta para novos reajustes de preços do botijão de gás até setembro, informa Sandra Ruiz. Neste mês, no entanto, é normal o reajuste de preço por conta do reajuste salarial dos funcionários das revendas. Ainda não há um percentual definido.
Aliás, sobre preço a presidente faz uma ressalva: cuidado com preços muito abaixo do mercado. Ela entende que não há como fazer frente aos custos cobrando menos de R$ 55,00 o botijão.
E alerta para possíveis adulterações e até pelo risco do manejo incorreto, o que inclui a instalação do botijão na casa do consumidor.
Cita um erro muito comum: o de testar eventuais vazamentos utilizando fósforo. Os profissionais do setor são treinados e usam apenas água e sabão para tais verificações, detalha. Por isso, mais do que o preço o sindicato orienta o consumidor a verificar a idoneidade da revenda, sua origem, tradição e forma de trabalho.
NOTA DA ASSOCIAÇÃO
Ontem o presidente da Associação Brasileira de Revendedores de GLP, Alexandre Borjaili, emitiu uma nota em que afirma que a dificuldade de abastecimento já está virando rotina diária em nossas revendas.
Revendedores de São Paulo, Bahia e Minas Gerais informam que seus pedidos de compra nas Companhias Distribuidoras quando atendidos chegam com 50% da carga apenas, cita.
Já outras revendas informam estar sem gás por períodos de horas, fato raro no setor, pondera o presidente.
Ao contrário da situação regional de Paranavaí, ele admite que para garantir o abastecimento, as revendas estão tendo que recorrer a outras revendas que ainda conseguem manter algum estoque.
E continua: “Nesse processo, o aumento do custo do frete, do preço de compra, afeta a todos, e é possível que o mercado sinta uma elevação nos preços do botijão até que esta situação seja normalizada”.