“Não sou homem-bomba”, diz ex-diretor da Petrobras na CPI do Senado
BRASÍLIA – Em depoimento de quase cinco horas na CPI da Petrobras no Senado, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa negou ser o homem-bomba da estatal. "Não me considero homem-bomba de maneira alguma. Não existe homem-bomba nenhum", disse.
Costa defendeu-se da acusação de que participou de um esquema de lavagem de dinheiro em contratos em parceria com o doleiro Alberto Yousseff. O ex-diretor da Petrobras afirmou ter sido "massacrado" durante os 59 dias em que ficou preso.
A oposição boicota a CPI exclusiva do Senado por considerá-la "chapa branca" e criou outra, com a participação de deputados e senadores, para também investigar os negócios da Petrobras. Nela, acredita a oposição, haverá mais liberdade para investigar. O depoimento da presidente da Petrobras, Graça Foster, está previsto para hoje.
Os cinco governistas presentes evitaram fazer perguntas mais difíceis ao ex-diretor. No final do depoimento, o senador Humberto Costa (PT-PE) considerou o depoimento satisfatório.
Investigado por suspeita de corrupção, Costa foi solto no dia 19 de maio, após decisão do ministro Teori Zavascki, do STF (Supremo Tribunal Federal).
O ex-diretor foi preso no dia 17 de março na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, por envolvimento com Youssef. Ele é acusado de participar de esquema comandado por doleiros que movimentou, de forma suspeita, R$ 10 bilhões. A Polícia Federal afirma que o esquema pode ter desviado R$ 400 milhões.
Segundo ele, as acusações da Polícia Federal e divulgadas pela imprensa "irão [prejudica-lo] pelo resto da vida".
Apesar de negar o seu envolvimento, o ex-diretor admitiu que conhecia o doleiro Youssef e que prestou consultoria para ele. Costa afirmou que havia um interesse de Yousseff pela compra de uma empresa ambiental chamada Eco Global, prestadora de serviço da Petrobras. O negócio, segundo ele, não foi concluído.
Ele negou também que tenha feito contato na estatal para tratar da Eco Global, mas admitiu ter recebido um Land Rover, no valor de R$ 300 mil, pela consultoria prestada para Yousseff.
IMPRENSA
O ex-diretor disse que a história de "organização criminosa" na Petrobras "é inventada" e acusou a imprensa de destruir o seu nome "baseado em falsas premissas". "Não tinha como responder a colocação dos órgãos de imprensa".
Emocionado, disse ter enfrentado uma carga muito pesada. "Quero que as pessoas que fizeram isso reflitam, pois foi uma carga muito pesada", disse. "Dizer que [eu] comandava uma organização criminosa é uma maluquice".
Costa defendeu-se da acusação de que participou de um esquema de lavagem de dinheiro em contratos em parceria com o doleiro Alberto Yousseff. O ex-diretor da Petrobras afirmou ter sido "massacrado" durante os 59 dias em que ficou preso.
A oposição boicota a CPI exclusiva do Senado por considerá-la "chapa branca" e criou outra, com a participação de deputados e senadores, para também investigar os negócios da Petrobras. Nela, acredita a oposição, haverá mais liberdade para investigar. O depoimento da presidente da Petrobras, Graça Foster, está previsto para hoje.
Os cinco governistas presentes evitaram fazer perguntas mais difíceis ao ex-diretor. No final do depoimento, o senador Humberto Costa (PT-PE) considerou o depoimento satisfatório.
Investigado por suspeita de corrupção, Costa foi solto no dia 19 de maio, após decisão do ministro Teori Zavascki, do STF (Supremo Tribunal Federal).
O ex-diretor foi preso no dia 17 de março na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, por envolvimento com Youssef. Ele é acusado de participar de esquema comandado por doleiros que movimentou, de forma suspeita, R$ 10 bilhões. A Polícia Federal afirma que o esquema pode ter desviado R$ 400 milhões.
Segundo ele, as acusações da Polícia Federal e divulgadas pela imprensa "irão [prejudica-lo] pelo resto da vida".
Apesar de negar o seu envolvimento, o ex-diretor admitiu que conhecia o doleiro Youssef e que prestou consultoria para ele. Costa afirmou que havia um interesse de Yousseff pela compra de uma empresa ambiental chamada Eco Global, prestadora de serviço da Petrobras. O negócio, segundo ele, não foi concluído.
Ele negou também que tenha feito contato na estatal para tratar da Eco Global, mas admitiu ter recebido um Land Rover, no valor de R$ 300 mil, pela consultoria prestada para Yousseff.
IMPRENSA
O ex-diretor disse que a história de "organização criminosa" na Petrobras "é inventada" e acusou a imprensa de destruir o seu nome "baseado em falsas premissas". "Não tinha como responder a colocação dos órgãos de imprensa".
Emocionado, disse ter enfrentado uma carga muito pesada. "Quero que as pessoas que fizeram isso reflitam, pois foi uma carga muito pesada", disse. "Dizer que [eu] comandava uma organização criminosa é uma maluquice".