Negócios gerados a partir da FIMAN poderão chegar a R$ 100 milhões
Diversos empresários que participaram como expositor da Feira Internacional da Mandioca (FIMAN), que se encerrou na quinta-feira, em Paranavaí, confirmaram que realizaram vários negócios durante a Feira.
Com base em informações fornecidas por expositores e fazendo uma projeção, a organização da Feira estima que o volume de negócios realizados e que serão fechados posteriormente, mas que também foram iniciados no evento, poderá chegar a R$ 100 milhões.
“Com certeza a Feira gerou negócios da ordem de R$ 50 milhões. Mas algumas negociações exigem um tempo maior, porque envolvem altos investimentos. Então, estimamos que a Feira fará gerar alguma coisa perto dos R$ 100 milhões, o que é uma excelente marca para a primeira edição de uma Feira”, diz o presidente da FIMAN, Maurício Gehlen.
Muitos negócios ganharam rapidez porque envolveram empresas de outros países. “Era uma oportunidade única de comprador e vendedor de países diferentes conversarem frente a frente. E eram só três dias de Feira. Então a negociação em alguns casos tinha que evoluir rapidamente”, explica o presidente.
Além disso, lembra ele, as delegações estrangeiras vieram para fazer negócio, comprar ou vender. “Nenhum empresário viaja de um país a outro para ir numa Feira se não for para fazer negócio”, acrescenta.
Um dos maiores indicativos de que foram realizados bons negócios é que cerca de 35% das empresas que participaram da Feira fizeram pré-reserva de estande para a segunda edição, em 2018, muitos deles fazendo indicativo de que vão querer espaços maiores, conforme explica o diretor da Combo ADN, Guilherme Rasera, organizador da FIMAN. “Só não temos mais pré-reservas porque faltou tempo para visitar outros expositores”.
Se considerar o número de expositores e visitantes, aproximadamente 4.500 pessoas passaram pelo pavilhão que foi adaptado no Parque de Exposições Costa e Silva para a sua realização, segundo os organizadores.