Nesta quinta, moradores da Vila Operária planejarão ações de combate à dengue
Está marcada para amanhã, às 20 horas, a reunião dos moradores da Vila Operária, em Paranavaí. Na ocasião, serão discutidas maneiras de eliminar o Aedes aegypti e contribuir para o combate à dengue na cidade. O encontro será no Centro da Juventude.
Trata-se da campanha “Vila sem dengue”, que pretende envolver toda a comunidade dos conjuntos habitacionais que integram a Vila Operária. A iniciativa é do Grupo de Amigos da Vila Operária, formado por moradores desportistas daquela região de Paranavaí.
A ação é de fundamental importância, considerando os números registrados até agora. De 1º de janeiro até ontem, cinco casos de dengue já tinham sido confirmados na cidade. Ao todo, foram 74 registros de pessoas com sintomas da doença. 17 casos foram negativados.
De acordo com o diretor da Vigilância em Saúde, Randal Fadel Filho, o alerta é para todos os bairros da cidade: “A tendência é que Paranavaí enfrente outra epidemia de dengue”. Para amenizar o problema, é necessário o apoio maciço da população.
Como contribuir? Pode parecer até repetitivo, já que as informações têm sido repassadas constantemente pelas autoridades em saúde. No entanto, ainda há quem não as siga. Por isso, vale a pena reforçar as orientações.
A principal é não deixar que a água acumule em objetos. Evitar que isso aconteça é simples: basta descartar o lixo corretamente, limpar o quintal com frequência, conferir calhas, climatizadores, cisternas, bebedouros de animais, baldes, bacias e tanques.
Sempre que houver água, jogue fora e faça a limpeza dos recipientes, porque os ovos do Aedes aegypti podem ficar grudados na superfície desses objetos. Assim que tiverem novo contato com a água, especialmente nos dias de calor, eclodem e dão origem a mais mosquitos.
ZIKA – Recentemente, o secretário municipal de Saúde, Agamenon Arruda de Souza, informou que foram identificados três casos suspeitos de zika vírus em Paranavaí. A doença também é transmitida pelo Aedes aegypti, assim como a febre chikungunya.
Amostras de sangue dos três pacientes foram coletadas para serem submetidas a exames laboratoriais. Os procedimentos ainda não foram concluídos, por isso, não é possível saber os resultados.